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Apesar da proibição, escolas ainda vendem alimentos pouco saudáveis

25 out, 2017 - 07:47

Director do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável diz que "há um problema relacionado com a falta de fiscalização/verificação do cumprimentos das normas".

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Folhados, refrigerantes, bolachas e cachorros continuam à venda cinco anos depois de a orientação do Governo que proibia a venda destes produtos, nos bares e máquinas automáticas, nos estabelecimentos escolares.

O artigo do “Diário de Notícias” lembra que existe uma lista de alimentos a disponibilizar, a limitar e a não disponibilizar, mas não é cumprida em todos os estabelecimentos de ensino.

"Em teoria, isto não deveria acontecer. Não estão a ser cumpridas as orientações. De vez em quando, recebemos algumas queixas dos pais relacionadas com o que se vende nos bares e nas máquinas e com o que serve nas cantinas. São situações pontuais, mas isso não significa que o problema seja grande ou pequeno, porque nem todos os pais têm conhecimento do que se passa nas escolas", diz ao jornal o diretor do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável da Direção-Geral da Saúde.

Segundo Pedro Graça, "há um problema relacionado com a falta de fiscalização/verificação do cumprimentos das normas", mas também "há alguma demissão por parte dos pais, que não vão às escolas onde os filhos andam".

As próprias escolas e autarquias "deviam munir-se de técnicos especialistas capazes de aferir a qualidade dos produtos que são vendidos, verificar se as normas são cumpridas e promover alterações".

Os directores dos agrupamentos reconhecem que estas máquinas são uma fonte de rendimento, mas dizem desconhecer situações de incumprimento.

Já o Ministério da Educação remete para o Ofício Circular n.º 7/DGE/2012 Bufetes escolares - Orientações e diz que "a Inspecção Geral da Educação e Ciência zela pelo cumprimento" dessa recomendações.

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