09 set, 2017 - 18:30 • Aura Miguel
Veja também
O Papa presidiu a missa no aeroporto Enrique Olaya Herrera de Medellin e voltou a falar em reconciliação, numa altura em que a Colômbia sai de uma guerra civil de 50 anos.
Perante milhares de peregrinos, Francisco lembra que, “na Colômbia, há tantas situações que reclamam, dos discípulos, o estilo de vida de Jesus, particularmente o amor traduzido em actos de não-violência, de reconciliação e de paz”.
“Não podemos ser cristãos que levantam continuamente a bandeira de ‘Passagem Proibida’, nem considerar que esta parcela é minha, apoderando-me de algo que absolutamente não é meu. A Igreja não é nossa, é de Deus”, referiu.
O Sumo Pontífice deixou ainda uma nota particular à igreja do país. “Irmãos e irmãs, a Igreja na Colômbia é chamada a comprometer-se, com mais ousadia, na formação de discípulos missionários. Discípulos missionários que sabem ver sem miopias hereditárias; que examinam a realidade com os olhos e o coração de Jesus, e julgam a partir daí. E que arriscam, actuam, comprometem-se”.
Francisco terminou a homilia reforçando o propósito da sua visita ao país e com um pedido especial aos presentes: “Vim aqui precisamente para vos confirmar na fé e na esperança do Evangelho: permanecei firmes e livres em Cristo, de tal modo que O espelheis em tudo o que fizerdes; abraçai com todas as vossas forças o seguimento de Jesus, conhecei-O, deixai-vos convocar e instruir por Ele, anunciai-O com grande alegria”.
O Papa, que chegou de carro ao aeroporto de Medellin devido às más condições atmosféricas, pediu desculpa aos fiéis pelo atraso no início a cerimónia e agradeceu-lhes "a paciência e a coragem" de o esperarem à chuva para a missa.
A Renascença acompanha em permanência a visita do Papa à Colômbia. Siga em directo e acompanhe as transmissões vídeo em directo.
A Renascença na Colômbia com o Papa Francisco. Apoio: Santa Casa da Misericórdia de Lisboa