01 ago, 2017 - 20:50 • Ecclesia
O cardeal patriarca de Lisboa visitou hoje o 23.º Acanac, que decorre até domingo no Campo Nacional de Actividades Escutistas (CNAE), em Idanha-a-Nova, reunindo mais de 21 mil participantes.
Em declarações à equipa de comunicação do Acanac, enviadas à Agência Ecclesia, D. Manuel Clemente disse que se sente “em casa” junto dos escuteiros desde 1964, quando entrou no movimento.
“O escutismo católico, costumo dizer, é a Igreja acampada, é um óptimo ambiente para todos nós continuarmos a crescer”, realçou.
O cardeal patriarca falou num momento de “reencontro” marcado pela “vitalidade e criatividade” do escutismo. Elogiou ainda a “envolvência espiritual” deste movimento, que deve ser valorizada na Igreja Católica como “aprendizagem do que é ser cristão”, em comunidade.
O cardeal patriarca de Lisboa esteve em Idanha-a-Nova um dia após a visita de cerca de oito horas do presidente da República Portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa, numa homenagem ao escutismo católico português.
O presidente da Conferência Episcopal Portuguesa considerou que este é um reconhecimento “justíssimo”, sustentando “não existe em Portugal movimento que englobe crianças, jovens e adultos em tão grande número como o Corpo Nacional de Escutas”.
D. Manuel Clemente esteve no espaço do acampamento e na nova Capela do CNAE, onde recitou a oração do ângelus e deixou uma mensagem no livro de honra, informa o Patriarcado de Lisboa.
O 23.º acampamento nacional está a mobilizar escuteiros de todo o território de Portugal e mais nove países, entre eles a Nigéria e Israel.
‘Abraça o Futuro’ é o lema do acampamento que pretende “activar” as crianças, jovens e adultos do movimento “para a defesa da casa comum”.
A cerimónia oficial de abertura de campo, na última noite, contou com a visita inédita de uma imagem da Virgem Peregrina de Fátima.
O Corpo Nacional de Escutas informa que o Santuário de Fátima ofereceu uma imagem que vai ficar em permanência na Capela do CNAE.
Fique por dentro > 
