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Próximo ano lectivo

Cabaz médio dos manuais escolares vai custar 112,5 euros

20 jul, 2017 - 07:48

O ano escolar mais caro é o 11.º, onde o valor chega quase aos 200 euros.

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O cabaz médio dos manuais escolares para o próximo ano lectivo custa 112,5 euros e o ano escolar mais caro é o 11.º, onde o valor chega quase aos 200 euros, segundo a associação de editores e livreiros.

De acordo com as contas da Comissão do Livro Escolar da Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL), o cabaz médio do ensino secundário para o ano lectivo 2017/2018 é o mais caro, com um valor a rondar os 173,6 euros, sendo que no 11.º ano os pais chegam a gastar 196 euros nos seis manuais necessários.

No 1.º ciclo (do 1.º ao 4.º ano lectivo) os alunos precisam apenas de quatro manuais e o valor médio do cabaz anual ronda os 35 euros, sendo que o custo vai subindo e o ano escolar mais caro em livros é o 4.º ano, com um custo de 45,2 euros.

Já no 2.º ciclo (5.º e 6.º anos de escolaridade) o valor médio do cabaz é de 97,2 euros. O ano mais caro é o 6.º, onde os cinco manuais escolares custam 99,5 euros.

Os custos continuam a subir e no 3.º ciclo (do 7.º ao 9.º ano de escolaridade) o cabaz médio ronda os 162 euros, sendo que o mais caro é o 7.º ano, com um custo total de 174,8 para os oito manuais necessários.

As contas da APEL indicam ainda que no ensino secundário (10.º, 11.º e 12.º anos) o valor médio do cabaz ronda os 176,3 euros e aqui o ano escolar mais caro em livros é o 11.º, com um valor de 196 euros para os seis manuais.

Estes valores foram calculados com base nos preços de venda ao público (incluindo IVA) dos manuais escolares dos diferentes anos de escolaridade, definidos através da Convenção de Preços em Vigor.

Comentários
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  • FIlipe
    20 jul, 2017 évora 14:26
    É ainda o que faz evoluir a economia , o lucro de empresas por conta de um ensino obrigatório completamente e altamente pago . A razão deles até aumentarem a escolaridade obrigatório teve esse princípio , quanto mais tempo lá andarem mais pagam ! Depois , vem o negócio de cerca de 70 mil vagas no privado e estado para as universidades , com propinas caríssimas com o fim de alimentar os departamentos e o negócio das casas arrendadas por baixo da mesa sem recibos . E , mesmo para concluir , o negócio dos professores afastados da residência , gera igualmente receitas abismais para a economia . Mas , mesmo para acabar ... a quantidade de festivais , feiras e concertos de música esgotados e com bilhetes caríssimos vendidos sem fatura/recibo , a juntar os milhões de litros todos os anos bebidos de cerveja ... é mesmo isto que fomenta a economia Portuguesa . Lá no Algarve apanharam a moda , trazendo os pobres turistas para os copos , onde cá com o ordenado mesmo mínimo de lá fora , são por cá Senhores da droga e bebida de Sol a Sol ... Só lucro ! Depois , a ASAE persegue o tipo que vende uma alface sem recibo ....

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