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​Papa. Chamar mártires a bombistas suicidas “repugna os cristãos”

28 jun, 2017 - 10:09

Francisco lembra que o martírio não é “o ideal supremo da vida cristã”, porque acima disso está a caridade.

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Papa. Chamar mártires a bombistas suicidas “repugna os cristãos”
Papa. Chamar mártires a bombistas suicidas “repugna os cristãos”

O Papa disse no Vaticano que a ideia de chamar “mártires” a quem comete atentados suicidas repugna os cristãos. Perante milhares de pessoas reunidas na Praça de São Pedro, Francisco sublinhou que o martírio não é o ideal supremo da vida cristã.

“Repugna aos cristãos a ideia de que os terroristas suicidas possam chamar-se ‘mártires’: não há nada nos seus objectivos que se possa aproximar ao comportamento dos filhos de Deus”, disse na audiência pública semanal.

Francisco sublinhou que o martírio não é “o ideal supremo da vida cristã”, porque acima dele “está a caridade, isto é, o amor a Deus e ao próximo”.

Na sua intervenção recordou as perseguições contra cristãos, por causa da sua fé, e defendeu que “nunca” se deve responder à violência com mais violência.

“O mal não se pode combater com o mal”, rematou.

Comentários
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  • Ceifadores.com.br
    29 jun, 2017 Taquáras 11:56
    Os atos criminosos surgem de vários pontos. Os intelectuais progressistas fazem seus planos, mas sempre considerando primeiro o seu lado financeiro, os quais têm que ser remunerados para terem tudo o que necessitam. Já os grandes empresários procuram mostrar que têm capacidade de aumentar seus lucros conforme estudaram, pondo seus projetos a funcionar, sabendo que outros não teriam a capacidade como têm em suas mentes. Razões estas que a cada dia aumentam mais. Então os países mais desenvolvidos arredam para trás, os países mais pobres, porque suas tecnologias são mais atrasadas, e com isto se aproveitam dos mais fracos, pondo em risco toda humanidade, onde a minoria come do melhor e o restante come do que sobra. Na agricultura, o forte agricultor vende seus produtos para as grandes empresas, exportando o que há de melhor. Com tudo isto vai se acumulando cada vez mais o ódio. Então, os que não têm Deus em seus corações se oferecem para serem homicidas, pensando que, com esta injustiça, podem salvar suas almas. E o maior terrorista fica de fora, oferecendo dinheiro e dizendo para a sua família que, com estas mortes o futuro ficará a viver bem melhor; daí começa a desgraça, não sabendo eles que os olhos de Deus podem ver tudo. Irmão estás confuso? Pois te digo: a inteligência pura e santa não parte de um homem que estudou tudo o que precisava. Homens inteligentes são todos aqueles que se entregaram ao serviço de Deus e não o intelectual ou o que usa a mais perfeita tecnologia.
  • P/RRenascença
    28 jun, 2017 A.M.A.Miguel 17:19
    Então e o comentário que eu fiz? Para o boneco? O que foi que disse de mal no meu comentário? Por dizer que aqueles que faziam atentados e que matavam gente inocente eram muçulburros, o meu comentário não é publicado porque estou a ofender terroristas? Mas como é que se pode tolerar uma coisa destas. Canalhas! Então eles matam gente inocente e não se pode ofendê-los? Vocês são um nojo! Se não é de manhã é da tarde, se um não publica de manhã o outro da tarde também não. Não me refiro a JPF e a C.B. Mas há dois ou três que quando estão ao serviço os meus comentários vão sempre para o lixo.
  • António Costa
    28 jun, 2017 Porto 15:01
    Boa tarde agradecia que não publicasse o comentário anterior que enviei. Obrigado
  • António Costa
    28 jun, 2017 Porto 14:05
    O título está demasiado manipulado. Mesmo partindo da ideia que sugere o título importa lembrar que continua a ser um homem, um guerreiro que combate todos os dias da sua vida contra o adversário mais tenebroso do mundo que o cerca sem cessar, segundo o relato dos factos até mesmo Jesus foi derrotado pelo menos uma vez quando se diz ter afirmado porque me abandonaste. Considero que deve existir um certo tento nos títulos quando se fala neste homem do qual dependem muitos milhões de pessoas.
  • O mal com o mal?!
    28 jun, 2017 dequalquerparte 11:58
    Concordo com a parte dos mártires, mas dizer-se que não se combate um mal com o mal, mas que mal? Aqui o mal é quem mata gente inocente e que se diz de mártir, aliás, estes não são mártires, são tolos! E concordo com a caridade. Fazer o bem e respeitar o próximo, independentemente de quem seja, mas o grande problema que se coloca é este, são estas raças que não respeitam as diferenças, querem ser os donos da verdade, querem impor aos outros aquilo que são, uns atrasados mentais, dominados pela estupidez. Querem impor a sua religião, matando quem não aceita, fazer as mulheres de escravas, submetendo-as à burka, onde há estas raças há muito sangue derramado de gente inocente, então onde é que está o grande mal, são nestes ou são de quem os quer evitar? Pelo amor de Deus e por mais respeito que tenha por si, não é permitindo tudo que esta gente é e quer que é o melhor caminho do bem. Claro que ninguém vai para os países deles matar indiscriminadamente como eles fazem nos países dos outros. E mesmo estes ataques que são feitos e que possam matar gente inocente são vocacionados a terroristas, o problema são eles a servirem-se das populações como escudo. Pergunto onde está o mal quando as pessoas não gostam destas raças, não será porque têm razões para isto? Se eles fossem todos gente de bem ninguém os criticava nem estavam sempre a fazer guerras por ideologias parvas. E não é o bem que têm lhes mostrado e eles ainda pagam com o mal, então aceitam-nos e como paga metem bombas
  • Carlos Silva
    28 jun, 2017 Albufeira 11:40
    Certo Lolita, mas isso já era. Hoje estamos noutro patamar civilizacional o que não acontece com... eles
  • Lolita
    28 jun, 2017 Tavira 11:23
    Durante séculos o Cristianismo (sobremaneira o catolicismo) designava por mártires todos os cristãos que pereciam no combate (por todos os meios) às outras fés e religiões...
  • Jose Machado
    28 jun, 2017 Sto Tirso 10:44
    Este discurso do papa Francisco bem deveria fazer reflectir os cristãos, não só pelos martírios da História do Cristianismo, como daqueles que, ainda hoje, os praticam ou estão dispostos a praticar...

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