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Aeroporto de Lisboa. ​Passageiros afectados por falha devem fazer queixa à companhia aérea

16 mai, 2017 - 23:43

Autoridade Nacional da Aviação Civil diz que os direitos dos passageiros dos voos afectados na semana passada estão consagrados pelo Parlamento Europeu e Conselho Europeu.

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O regulador da aviação recomenda os passageiros afectados pelas perturbações no Aeroporto de Lisboa, na passada quarta-feira, a apresentarem reclamação à companhia aérea em que voavam e envio de uma cópia para Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC).

Para este efeito, o regulador criou um 'email' para receber as reclamações dos milhares de passageiros que foram afectados pela falha no abastecimento dos aviões no Aeroporto Humberto Delgado, que provocou atrasos e o cancelamento de mais de 60 voos até à manhã de quinta-feira, altura em que a ANA considerou a situação normalizada.

Em comunicado, a ANAC esclarece os passageiros dos voos afectados que os seus direitos estão consagrados no Regulamento 261/2004 do Parlamento Europeu e do Conselho Europeu de 11 de Fevereiro de 2004, que estabelece regras comuns para a indemnização e assistência aos passageiros dos transportes aéreos em caso de recusa de embarque e de cancelamento ou atraso considerável e que entrou em vigor em 17 de Fevereiro de 2005.

Nesta situação, a ANAC sugere aos passageiros afectados a apresentação de uma reclamação formal junto da transportadora aérea, através do site da própria (na área de apoio ao cliente) ou através de carta dirigida à sede da mesma, com o nome do passageiro, transportadora aérea, número de voo, data e hora do voo, aeroporto de partida e de chegada e o aeroporto onde ocorreu o atraso ou cancelamento.

Depois, os passageiros devem enviar uma cópia da reclamação apresentada à transportadora aérea à ANAC, através do 'email' queixasincidente10maio2017@anac.pt ou para a morada da ANAC (Rua B, Edifício 4, 5 e 6 - Aeroporto Humberto Delgado, 1749-034 Lisboa).

A ANAC anunciou na quinta-feira, na manhã seguinte da avaria no sistema de abastecimento de aviões, a abertura de um processo de averiguações, para "apurar as circunstâncias da falha e futuras medidas a tomar".

Fonte oficial da ANAC, regulador do sector da aviação, explicou que "decidiu abrir um processo de averiguações e encontra-se a efectuar as diligências necessárias de forma a apurar as circunstâncias da falha e futuras medidas a tomar, com vista a garantir que a situação de inoperacionalidade de ontem [quarta-feira] não se volte a verificar".

No âmbito das diligências em curso, a ANAC garantiu que iria verificar também "a protecção dos direitos dos passageiros e a qualidade do serviço prestado".

A ANA - Aeroportos de Portugal informou, às 00h30 de quinta-feira, 11 de Maio, estarem resolvidos os problemas no abastecimento de aeronaves no aeroporto de Lisboa, responsabilidade de um consórcio que integra várias petrolíferas, que haviam começado por volta das 12h00 de quarta-feira.

Fonte oficial da empresa gestora dos aeroportos portugueses precisou então à agência Lusa que a ANAC autorizou a realização de voos durante a noite para que possa ser normalizada a operação no Aeroporto de Lisboa, que levou ao cancelamento de 64 voos, 11 desvios e 322 ligações afectadas com atrasos.

Comentários
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  • AP
    17 mai, 2017 Lisboa 16:11
    Acho bem: e as companhias aéreas que foram as que mais perderam: pedem a quem ? deviam pedir ao dono da galinha dos ovos douro e quem a vendeu: a ANA até a data, a única coisa que fês foi inflacionar taxas parqueamentos .
  • AP
    17 mai, 2017 Lisboa 16:06
    Acho bem: e as companhias aéreas que foram as que mais perderam: pedem a quem ? deviam pedir ao dono da galinha dos ovos douro e quem a vendeu: a ANA até a data, a única coisa que fês foi inflacionar taxas parqueamentos .
  • Nuno
    17 mai, 2017 Natal 15:45
    Que nulidade e que falta de sentido de responsabilidade tem este "Autoridadesinha". Então estou a ver as companhias aéreas também a fazerem um email a reclamar para a ANAC porque também foram prejudicadas.
  • JC
    17 mai, 2017 charneca da caparica 14:49
    Reclamar junto das companhias estamos mesmo a ver a resposta, nada temos a ver com o assunto o abastecimento não é connosco e nós também fomos prejudicados. Triste país onde este organismo à semelhança de outros criados para regular e defender os cidadãos, sim porque é para isso que são pagos a peso de ouro mas infelizmente não servem para nada, a não ser para alimentar uma elite de burocratas e de boys que quando confrontados com um problema a primeira coisa que fazem é sacudir a água do capote e pedir uma averiguação. Como de costumo é mais um processo que vai morrer em águas de bacalhau, ou seja nada se sabe e nada se prova arquive-se. O valor que o estado dá ou melhor todos nós contribuintes para este organismo dava perfeitamente para cobrir os custos de ocorrências no sector e ainda sobrava algum.
  • Mafurra
    17 mai, 2017 Lisboa 08:56
    É inadmissível para não lhe chamar uma coisa bem pior. Então a "responsabilidade é de um consórcio que integra várias petrolíferas" e quem arca com responsabilidades e trabalhos, além dos prejuízos são as transportadoras aéreas ? ? ? Chama-se a isto "sacudir a água do capote"..., mas neste caso tem uma coisa boa, revelar a personalidade o carácter e a filosofia de trabalho da ANAC !

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