Emissão Renascença | Ouvir Online
A+ / A-

Pink Floyd vão dar nome a uma nova espécie de camarões

12 abr, 2017 - 00:57

A Universidade de Oxford explica que o 'Synalpheus pinkfloydi' pertence ao género dos "camarões-pistola", que criam uma bolha de alta pressão que ao difundir-se provoca um dos sons mais altos do oceano, capaz de atordoar ou matar um peixe pequeno.

A+ / A-

Uma nova espécie de pequenos camarões cor-de-rosa, descoberta na costa do Pacífico no Panamá, recebeu o nome da banda Pink Floyd, anuncia um estudo publicado na revista científica Zootaxa.

O camarão recebeu o nome científico 'Synalpheus pinkfloydi' porque, "tal como todas as boas bandas de 'rock', este género de camarões tem a capacidade de gerar quantidades substanciais de energia sónica", explicou em comunicado a Universidade de Oxford, no Reino Unido, que anuncia a descoberta da nova espécie.

O 'Synalpheus pinkfloydi' pertence ao género dos "camarões-pistola", denominados assim porque quando fecham uma das suas pinças criam uma bolha de alta pressão que ao difundir-se provoca um dos sons mais altos do oceano, capaz de atordoar ou mesmo matar um peixe pequeno, segundo a Universidade.

Os investigadores descobriram que o 'Synalpheus pinkfloydi´ é geneticamente distinto de uma espécie muito semelhante encontrada no oceano Atlântico e descrita cientificamente em 1909, o 'Synalpheus antillensis'.

A nova espécie foi baptizada pelos investigadores Arthur Anker, da Universidade Federal de Goiás, no Brasil, Kristin Hultgren, da Universidade de Seattle nos Estados Unidos e Sammy De Grave, do Museu de História Natural da Universidade de Oxford.

Sammy De Grave é fã dos Pink Floyd e esperava pela oportunidade de dar o nome da banda a uma nova espécie.

"Eu ouço Pink Floyd desde que o (album) ´The Wall´ foi lançado em 1979, quando eu tinha 14 anos. Eu ouvi-os tocar várias vezes, inclusive no Hyde Park para o Live8 em 2005. A descrição desta nova espécie de camarão-pistola foi a oportunidade perfeita para finalmente dar um aceno à minha banda favorita", disse Sammy De Grave.

O autor principal do estudo, Arthur Anker, acrescenta que frequentemente ouve Pink Floyd como música de fundo enquanto trabalha, e que agora a banda e o seu trabalho estão "felizmente combinados na literatura científica".

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+