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Crimes de Aguiar da Beira. Pedro Dias acusado de homicídio, tentativa de homicídio e sequestro

30 mar, 2017 - 17:22

Os crimes culminaram com a morte de duas pessoas, um deles militar da GNR, e três feridos.

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Pedro Dias entrega-se à polícia. 28 dias de fuga em 270 segundos
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O suspeito dos crimes em Aguiar da Beira, Guarda, Pedro Dias, está acusado de dois crimes de homicídio qualificado sob a forma consumada, dois crimes de homicídio qualificado sob a forma tentada e três crimes de sequestro. É o que consta da acusação deduzida esta quinta-feira pelo Ministério Público da Guarda.

O arguido foi ainda acusado de crimes de roubo de automóveis, de armas da GNR e de quantias em dinheiro, bem como de detenção, uso e porte de armas proibidas, lê-se num comunicado publicado no sítio de internet da Procuradoria-Geral Distrital de Coimbra.

Segundo a fonte, o inquérito teve início em 11 de Outubro de 2016, na sequência dos homicídios de um militar da GNR e de um cidadão residente em Trancoso, e das tentativas de homicídio de um outro militar da GNR e de uma cidadã também de Trancoso, sendo que estas duas vítimas e uma outra pessoa de Arouca foram ainda sujeitas a sequestro.

"Atenta a natureza urgente desse processo, foi extraída certidão para instauração de inquérito autónomo relativamente a factos praticados contra uma cidadã residente em Trancoso, a fim de permitir o concreto apuramento das consequências das graves lesões que lhe foram infligidas", refere a nota.

Acrescenta que "serão, igualmente, objecto de investigação autónoma vários outros actos delituosos, sobretudo de intrusão e de apropriação indevida, que o arguido terá cometido durante o período em que andou a monte".

A fuga de Pedro Dias. Dos crimes de Aguiar da Beira ao "reality show"
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O Ministério Público diz que foi ainda extraída certidão para procedimento criminal contra uma cidadã residente em Arouca, por crime de favorecimento pessoal em benefício do arguido Pedro Dias.

A investigação dirigida pelo Ministério Público foi executada pela Polícia Judiciária da Guarda.

A fonte refere que por se verificar perigo de fuga, perigo para a conservação e veracidade da prova, perigo de continuação da actividade criminosa e perigo de grave perturbação da ordem e tranquilidade públicas, o Ministério Público requereu que o arguido continuasse em prisão preventiva, medida à qual se encontra sujeito desde 8 de Novembro de 2016.

O suspeito de um duplo homicídio em Aguiar da Beira foi presente ao tribunal da Guarda, para primeiro interrogatório, no dia 10 de Novembro de 2016.

O homem entregou-se no dia 8 de Novembro de 2016 à PJ, em Arouca, num acto testemunhado pela RTP e pelo "Diário de Coimbra".

O primeiro interrogatório judicial e aplicação de medidas de coacção aconteceram 30 dias após os incidentes em Aguiar da Beira, que culminaram com a morte de duas pessoas, um deles um militar da GNR, e três feridos.

O suspeito estava desaparecido desde 11 de Outubro, data em que dois militares da GNR foram atingidos a tiro, em Aguiar da Beira, no distrito da Guarda. Um morreu e um outro ficou ferido.

Na mesma madrugada, um homem morreu e uma mulher ficou gravemente ferida, também alvejados a tiro, na viatura em que seguiam.

O suspeito, de 44 anos, ficou em prisão preventiva na cadeia da Guarda, mas no dia 12 de Novembro de 2016 foi transferido para a cadeia de alta segurança de Monsanto, em Lisboa.

Comentários
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  • Mafurra
    30 mar, 2017 Lisboa 19:06
    Portanto o tribunal já provou e condenou. E um assassino destes é condenado somente a 25 anos de cadeia. Independentemente do número de pessoas que matou "a sangue frio" !!!!!!!!!
  • jose Sereno
    30 mar, 2017 Lisboa 18:24
    Estes crimes merecem castigo, como aliás qualquer crime. Custa-me ver justiceiros para quem a única solução e sem papas na língua, apontam logo a pena de morte, como solução única como remédio que tudo cura. Cada um é livre de dar a sua opinião. Pergunto? Se amanhã e disso ninguém pode dizer que está livre, tiverem o pai, um irmão, um filho, etc. em idêntica situação será que são igualmente tão justiceiros a condenar!!Lamento tudo que aconteceu, nunca deveria ter acontecido, mas desejo nunca passar por idêntica situação.......
  • Oscar Alho
    30 mar, 2017 Coina 18:13
    Espero que não saia da prisão, ainda que seja um menino bem comportadinho.
  • isidoro foito
    30 mar, 2017 elvas 17:54
    gente desta devia de ser condenada á pena de morte, pois não mercem viver quanto mais estarem presos a comer á conta dos contribuintes
  • sim
    30 mar, 2017 lisbon 17:36
    o próximo aeroporto do montijo , vai lhe ser dado o nome deste individuo

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