28 mar, 2017 - 10:54
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O Tribunal de São Pedro do Sul absolveu esta terça-feira Pedro Dias do crime de roubo de matrículas.
Pedro Dias é suspeito de ter matado um militar da GNR e um homem, a quem terá roubado o carro em Aguiar da Beira. Estava, nessa medida, acusado do roubo de duas chapas de matrículas, mas sempre se disse inocente desse crime.
Em tribunal, afirmou não ter ideia "de como as matrículas foram parar à quinta dos pais", em Arouca.
"Naquela altura, várias situações estranhas ocorreram, incluindo alguns furtos", justificou.
Durante o julgamento, o homem conhecido como “homicida de Aguiar da Beira” afirmou também que, na mesma altura, vivia uma situação conflituosa com a ex-mulher por causa da guarda da filha e que, depois de 2011, passou grande parte do tempo na África do Sul, pelo que não estaria em Portugal na altura destes furtos (Janeiro de 2012).
Pedro Dias começou a ser julgado a 17 de Março pelo roubo de duas matrículas em 2012. A sentença foi proferida esta terça-feira em São Pedro do Sul, onde foi julgado. Permanece, entretanto, em prisão preventiva por causa dos crimes de homicídio em Aguiar da Beira e Arouca.
O homem mais procurado do país
Pedro Dias foi, no final de 2016, o homem mais procurado do país. Era suspeito de ter matado duas pessoas em Aguiar da Beira, na Guarda, e ter ferido outras duas.
Andou fugido das autoridades desde 11 de Outubro a 8 de Novembro, dia em que se entregou para "preservar a sua segurança e integridade", segundo relevou a sua advogada.
Entregou-se em Arouca, depois de o Ministério Público chegou a emitir um mandado de detenção europeu, e foi transportado por inspectores para as instalações da Polícia Judiciária da Guarda.
Após horas de interrogatório, o tribunal da Guarda decidiu colocar Pedro Dias em prisão preventiva.