Emissão Renascença | Ouvir Online
A+ / A-

TAP celebra um ano de ligação Lisboa-Porto. “Pleno sucesso”, diz Fernando Pinto

27 mar, 2017 - 08:58

A companhia transportou 750 mil passageiros desde o início da ponte aérea. O presidente diz que a entrada de investidores privados operou "uma verdadeira revolução".

A+ / A-
TAP celebra um ano de ligação Lisboa/Porto. “Pleno sucesso”, diz Fernando Pinto
TAP celebra um ano de ligação Lisboa/Porto. “Pleno sucesso”, diz Fernando Pinto

Ainda não dá lucro, mas está próxima do equilíbrio financeiro. Esta segunda-feira, assinala-se um ano da ponte aérea entre Lisboa e Porto, uma decisão da nova gestão privada da TAP e que o presidente da companhia classifica de “ovo de Colombo”, revelando que permite atrair um importante fluxo de passageiros para outros pontos.

“Pleno sucesso depois de um ano de operação”, afirma Fernando Pinto, em entrevista na Manhã da Renascença. “Quando lançámos cheguei a comentar que seria o ‘ovo de Colombo’, porque nunca se tinha pensado fazer um serviço destes entre duas capitais, o que acontece noutros países."

Fernando Pinto admite que não se imaginava um tão “grande fluxo de tráfego”, sobretudo a partir de Lisboa. “É um tráfego crescente, é um serviço que deu certo e a ponte aérea está com os índices mais altos de aceitação por parte dos passageiros”, remata.

“A ideia veio do novo grupo de investidores, que tinham outras experiências e trouxeram isso como novidade”, acrescenta ainda Fernando Pinto, para quem o regresso do Estado à TAP não fará “nenhuma diferença, porque o Estado quer manter a gestão da empresa”.

Novos investidores fizeram "revolução"

Desde que os novos investidores entraram em campo, “foi uma verdadeira revolução. Nunca mudámos tanto num ano só nem tivemos tanta novidade”.

Para os Estados Unidos, por exemplo, “aumentámos 160% a nossa operação. Duplicámos o número de destinos e aumentámos a operação em cada um dos destinos. Só isso deu uma enorme impulsão para a empresa”, afirma o presidente da TAP.

Quanto às reduções de voos no aeroporto do Porto, que tanta polémica causaram, Fernando Pinto desvaloriza, dizendo que “não foi substancial” e foi “plenamente compensada pelo aumento de capacidade”.

“Hoje, voltámos a ter o segundo lugar no Porto em termos de movimentações” e “demos acesso aos passageiros do Porto a uma variedade muito grande de destinos, internacionais e europeus”, sustenta.

A taxa de ocupação na ponte aérea entre Lisboa e Porto ronda os 75%. Esta segunda-feira de manhã, a embaixadora da iniciativa, Rosa Mota, está a bordo de um avião a conversar com os passageiros e assinalar a data.

Também a propósito de um ano de ponte aérea, esta manhã, a Renascença está a fazer uma experiência, com dois repórteres a caminho dos estúdios de Gaia, um de comboio e outro de avião. A partida foi de Lisboa.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

  • Antonio Xufre
    27 mar, 2017 Albufeira 19:31
    Viajo quase sempre na TAP sempre de Lisboa, pois vivo em Albufeira e a TAP aqui para o Algarve é péssima pois tem poucos voos de ligação e não tem nenhum voo para o estrangeiro assim sendo acho que estão a prestar um péssimo serviço aos Algarvios. Também sou solidario com o norte muito embora estejam com condições muito melhores que nós aqui.A TAP não quer saber dos Algarvios nem quer saber dos turistas que nos vistam, pura e simplesmente não existe.
  • Judite Gonçalves
    27 mar, 2017 barreiro 11:24
    Penso que a TAP devia ser privatizada. “Ainda não dá lucro” pois, se, fosse 100% privada a empresa já seria lucrativa. Empresas do Estado só dão prejuízo. O Estado gere mal, paga mal e cobra mal. Por isso empresas que esteja a dar prejuízo ao Estado deve ir para a mão de privados, para que estes as possam explorar. Mas a privatização estava a ir tão bem, só que tinha de voltar tudo à estaca zero. Muda-se o governo mudam-se as políticas, ainda que seja ruinosas para o Estado e como o Estado somos todos nós log isso só nos sai do bolso. Sai e não entra.
  • JL
    27 mar, 2017 Porto 10:17
    Pois, eu do Porto, so utilizo Lufthansa, Swiss, Brussels, porque raio tenho de a LX quando tenho voos directos para a europa.
  • Antonio
    27 mar, 2017 Porto 10:05
    Pudera a obrigar os passageiros do aeroporto do Porto a fazer escala em Lisboa claro que os aviões vão cheios. Ainda não da dinheiro pois os preços da viagem Porto-Europa são três vezes mais caro para os voos directos do que para os que fazem escala em Lisboa. Estranhamente a mim como passageiro sai por um terço do preço apanhar um voo com escala em Lisboa do que se fosse directo do Porto. Embora para a TAP o voo directo custe muito menos do que o que faz a escala em Lisboa. Claro que assim a ponte aérea e um sucesso e o aeroporto de Lisboa fica cheio de voos. Aldrabices....
  • JF
    27 mar, 2017 Porto 09:42
    esse incompetente do Fernando Pinto que devia tar numa favela no brasil que é o lugar dele, devia deixar de gozar com as pessoas do norte e assumir que a porcaria da tap só serve lisboa e nunca o norte do País.è uma empresa nojenta feita por pessoas nojentas que se acham...

Destaques V+