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Reabrem portas 20 tribunais extintos com a reforma de 2014

02 jan, 2017 - 06:31

Reactivação visa combater a desertificação do interior e facilitar o acesso das populações à justiça, segundo a ministra da Justiça.

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Vinte tribunais reabrem as suas portas depois de o Governo ter conseguido fazer aprovar a reactivação das 20 circunscrições extintas pela reforma do mapa judiciário de 2014 e que desagradou a autarcas e às populações locais.

Esta abertura tem um carácter simbólico, já que, devido às férias judiciais de Natal, os tribunais só retomam a sua actividade, em pleno, na próxima quarta-feira.

Também vão ser alargadas as competências materiais das actuais secções de proximidade, de modo a que ali se realizem julgamentos.

A reactivação dos tribunais visa, segundo a ministra da Justiça, combater a desertificação do interior e facilitar o acesso das populações à justiça.

O Ministério da Justiça determinou que em cada um destes tribunais reactivados trabalhe um funcionário judicial e um trabalhador da autarquia local. Os trabalhadores que sejam colocados pelas autarquias vão desempenhar "funções meramente administrativas", garantiu a secretária de Estado Adjunta e da Justiça, Helena Mesquita Ribeiro.

Boticas, Murça, Mesão Frio e Sabrosa (todos do distrito de Vila Real), Sever do Vouga (Aveiro), Penela (Coimbra), Meda e Fornos de Algodres (Guarda), Bombarral (Leiria) e Tabuaço, Armamar e Resende (todos do distrito de Viseu) são alguns dos tribunais hoje reabertos.

Para concretizar estas medidas, o Conselho de Ministros aprovou, em reunião a 23 de Dezembro passado, o decreto que vai regulamentar as alterações introduzidas à Lei da Organização do Sistema Judiciário, que vão incidir sobretudo na área criminal e no domínio da jurisdição de Família e Menores.

Os 20 tribunais que serão reactivados:

  • Tribunal de Portel (Évora)
  • Sever do Vouga (Aveiro)
  • Penela (Coimbra)
  • Monchique (Faro)
  • Meda (Guarda)
  • Fornos de Algodres (Guarda)
  • Bombarral (Leiria)
  • Cadaval (Lisboa)
  • Castelo de Vide (Portalegre)
  • Ferreira do Zêzere (Santarém)
  • Mação (Santarém)
  • Sines (Setúbal)
  • Paredes de Coura (Viana do Castelo)
  • Boticas (Vila Real)
  • Murça (Vila Real)
  • Mesão Frio (Vila Real)
  • Sabrosa (Vila Real)
  • Tabuaço (Viseu)
  • Armamar (Viseu)
  • Resende (Viseu)


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  • Manel
    02 jan, 2017 Alverca 15:05
    Parece-me a atitude mais correta, e já agora deviam fazer o mesmo aos Sr Magistrados que fazem aos árbitros quando estes falham, "coloca--los na Jarra "
  • Augusto
    02 jan, 2017 Aveiro 13:49
    Tretas eleitoralistas, se com esse dinheiro modernizassem o sistema informatico e simplificassem a justiça porque as pme e os pobres não podem pagar 5 anos a um advogado...
  • Cidadao
    02 jan, 2017 Viseu 11:17
    Que Justica? Combater quem? Mais poeira para os olhos, Talvez agora os processos se "resolvam" ( arquivem) em 2.5 anos em vez de 3 anos.
  • Jorge Peres Romão
    02 jan, 2017 Moreanes 09:17
    E o de Mértola ficou na gaveta. A desertificação continua.

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