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Governo quer militares a combater incêndios no próximo Verão

21 dez, 2016 - 17:14

Em declarações à Renascença, o secretário de Estado da Administração Interna defende a intervenção do Exército e da Força Aérea no apoio aos bombeiros.

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O Governo quer militares no combate aos incêndios já no próximo Verão, avança à Renascença o secretário de Estado da Administração Interna.

Jorge Gomes defende a intervenção do Exército e da Força Aérea no apoio aos bombeiros e acredita que isso pode ser possível nos próximos meses.

“Quando houver renovação dos contratos, é nossa pretensão que haja mais intervenção da Força Aérea e menos intervenção dos privados. É cada vez mais importante que seja a Força Aérea. No ano que agora vai começar, espero que toda a situação de rescaldo dos incêndios já seja feita pelo Exército”, disse o governante no programa Carla Rocha – Manhã da Renascença.

O objectivo da medida é “ter mais gente no terreno” e “libertar os bombeiros para a sua função mais específica” e para a qual estão preparados, o combate ao fogo, justifica Jorge Gomes.

“O Exército está disponível, estamos em conversações para que o Exército seja uma grande força que venha a ajudar-nos nos incêndios já no próximo Verão”, sublinha o secretário de Estado da Administração Interna.

O ministro da Defesa, Azeredo Lopes, disse em Agosto que considera inevitável o regresso da Força Aérea Portuguesa (FAP) ao combate aos incêndios florestais.

"A Força Aérea não dispõe, neste momento, de capacidades instaladas para participar activamente no combate aos incêndios. E essa descontinuação do papel da FAP é já antiga. Mas tenho como inevitável que a FAP venha a ser dotada dessa capacidade e o primeiro-ministro [António Costa] coincide nessa abordagem", afirmou Azeredo Lopes ao "Jornal de Notícias".

Comentários
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  • Vasco
    22 dez, 2016 Santarém 21:26
    No meu entender o exército deveria fazer vigia ás matas durante os meses de verão de dia e noite com viaturas, isto já seria uma ameaça para muitos incendiários que normalmente é de noite que atuam, se em vez de estarem nas casernas sem nada darem em contrapartida ao país isto já poderia ser uma forma positiva de retribuir pelo salário que auferem.
  • Otário cá da quinta
    22 dez, 2016 Coimbra 16:16
    Olha ó BRITO, falas em prevenção como se isso fosse remédio de todos os males. Nem a vacina contra a gripe a evita na maior parte das pessoas. A Prevenção só está na condenação, mas a sério, daqueles que provocam os incêndios, isto é , nos que lançam os fogos e daqueles que também mandam incendiar. esta será talvez uma maneira de acabar ou reduzir os incêndios e NÃO SE ESQUEÇA QUE TAMBÉM HÁ QUEM GANHE MUITO DINHEIRO COMESTES INCENDIOS, OS TAIS DOS AVIÕES e olhe, em tempos chegou a ser visto (pelo menos assim foi relatado ) pequenos para quedas com velas incendiárias, mas claro, devia ser o S.Pedro com as suas brincadeiras. TODA ESTA BASÓFEA DE OBRIGAR OS PROPRIETARIOS A LIMPAR AS FLORESTAS ( OS E STADO NÃO LIMPA AS SUAS), é mais uma maneira de roubar algum aos proprietários, não será?
  • fanã
    21 dez, 2016 aveiro 19:29
    Para 2017, não haverá incêndios ..........Já chega !!!!!!!!!!!
  • joao brito
    21 dez, 2016 barcelos 17:34
    isto quer dizer que se parte do principio que vai haver incêndios ou seja não se vai fazer nada para os evitar, mas que raio de politica é esta? não seria mais logico dizer "prevenir" em vez de "combater" ?

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