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Concerto solidário: 20 músicos portugueses sobem ao palco pela Síria

19 dez, 2016 - 07:40

Espectáculo está marcado para as 21h30 no Teatro Capitólio, em Lisboa. Cada bilhete custa 10 euros.

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Ana Moura, Samuel Úria, Noiserv, Best Youth e Miguel Araújo são alguns dos artistas que vão actuar na quarta-feira, em Lisboa, num concerto solidário a favor dos Médicos Sem Fronteiras na Síria.

Serão cerca de 20 artistas e grupos a pisarem o Teatro Capitólio numa noite de actuações em que a receita de bilheteira reverterá para aquela organização, num cenário de conflito civil na Síria.

"A ideia surgiu de uma maneira muito informal, queríamos sensibilizar as pessoas para o que se passa em Alepo [cidade síria]. Formou-se aqui um movimento cívico muito rápido e com vontade fazer as coisas, para que não fiquemos indiferentes. Há seres humanos a sofrer", disse à agência Lusa a cantora Selma Uamusse, uma das impulsionadoras do concerto.

Marcado para as 21h30 e com bilhetes a 10 euros, o concerto contará ainda com Benjamim, D’Alva, Gospel Collective, Joana Alegre, Joana Barra Vaz, Luísa Sobral, Márcia, Mikkel Solnado, Pedro Tatanka, Rita Redshoes, Selma Uamusse, Tiago Bettencourt, Tó Trips e We Trust.

"Somos músicos, mas, acima de tudo, somos um grupo de cidadãos comuns com vontade de fazer uma coisa mais além do que a simples sensibilização", sublinhou a cantora.

"Como conviver com este nó na garganta? Quase que confundimos Alepo com um campo de batalha, uma cidade tomada, um sítio de facções. Quase. Mas não: vimos pessoas e ouvimo-las”, lê-se no comunicado de imprensa sobre as razões do concerto, com um texto de Samuel Úria.

A Síria tem sido palco de uma guerra civil nos últimos cinco anos e Alepo era considerado um importante baluarte dos rebeldes. Há milhares de civis retidos na cidade e o plano de retirada dos habitantes foi retomado hoje, depois de ter estado suspenso desde sexta-feira.

Segundo a Organização das Nações Unidas, cerca de 40 mil civis e rebeldes estão sitiados no sector rebelde de Alepo.

Comentários
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  • JC
    19 dez, 2016 charneca da caparica 12:21
    Mais um ato de hipocrisia, Se não querem que fiquemos indiferentes o concerto deveria era ser uma manifestação contra os países que vivem fomentando a guerra com a venda das armas que matam inocentes, isso sim, era solidadriedade com o povo Sírio, com o povo da Síria.
  • sara farias ferreira
    19 dez, 2016 braga 11:17
    Estes músicos portugueses são grandes filantropos, estão a defender uma grande causa: ajudar os habitantes de Alepo! Tem um grande sentimento de humanidade, deviam ser condecorados pelo Presidente da República como verdadeiros beneméritos.
  • Ora pois!
    19 dez, 2016 dooutrolado 10:55
    Por mais vontade e pena que se tenha pelas vitimas, isto não tem efeito coisa nenhuma para os monstros da guerra, estes países estão condenados com esta miséria humana, a estas culturas atrasadas e sem vontade de mudança nas mentalidades. Por outro lado há quem de interesse lhes vão apoiando. Esta gente só tem um desporto que é a matança sem precedentes....
  • Mafurra
    19 dez, 2016 Lisboa 10:46
    Um homem, um filho e uma sombra...

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