Emissão Renascença | Ouvir Online
A+ / A-

Depois da confusão gerada pela Web Summit, Metro encerra estação de Arroios

08 nov, 2016 - 16:36

Encerramento da estação durante a conferência de tecnologia vai permitir a circulação de comboios com seis carruagens.

A+ / A-
Web Summit. Manhã complicada na linha vermelha do Metro
Web Summit. Manhã complicada na linha vermelha do Metro

Veja também:


A estação de Arroios do Metropolitano de Lisboa encerra esta terça-feira a partir das 17h00 para permitir a circulação de comboios com seis carruagens, face ao aumento de passageiros com destino à Web Summit, informou a empresa.

Em comunicado, o Metropolitano de Lisboa alertou que, “com base na análise dos movimentos detectados durante o primeiro dia do Web Summit” – noticiados pela Renascença – “e previsíveis para os restantes dias”, para “garantir a segurança e maior capacidade de transporte de passageiros no âmbito do evento, a estação de Arroios ficará encerrada a partir das 17h00 do dia desta terça-feira, permitindo assim a utilização de seis carruagens na linha verde”.

A plataforma da estação de Arroios apenas permite a entrada e saída de passageiros em comboios de três carruagens.

Na mesma nota, a empresa salientou que “a estação será reaberta logo que o Metropolitano de Lisboa considere que estejam reunidas as condições normais de procura”, depois da Web Summit.

Durante o período de encerramento da estação de Arroios, a Carris reforçará o seu serviço, prolongando a carreira 797 da Praça do Chile à Alameda, além das carreiras habituais.

O Metropolitano de Lisboa explica que “está a monitorizar as vendas dos títulos de transporte, nomeadamente do ‘Web Summit Pass’, e as oscilações de procura que se vão registando nas várias linhas e horários, de forma a que se possam tomar as medidas adequadas em cada momento”.

A circulação do trânsito e a chegada de Metro ao Parque das Nações esteve congestionada esta terça-feira devido à realização da cimeira tecnológica Web Summit, que se realiza na FIL – Feira Internacional de Lisboa, disseram à Lusa várias fontes.

Uma fonte do Metropolitano de Lisboa disse esta terça-feira à Lusa que as dificuldades registadas, quer na circulação do Metro quer nas entradas e saídas das estações, prenderam-se com o afluxo de pessoas a este transporte devido à realização da Web Summit.

“Registámos, principalmente ao início da manhã, alguns constrangimentos e um número elevado de pessoas que tentavam entrar e sair das estações, em especial da [linha] vermelha, que dá acesso à Web Summit. Temos de perceber que estão a viajar de metro mais 50 mil pessoas do que o normal”, adiantou a mesma fonte.

A Web Summit de Lisboa, que arrancou na segunda-feira, conta com mais de 53 mil participantes, de 166 países, incluindo 15 mil empresas, 7 mil presidentes executivos e 700 investidores até quinta-feira.

Entre os oradores, estarão os fundadores e presidentes executivos das maiores empresas de tecnologia, bem como importantes personalidades das áreas de desporto, moda e música.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

  • Lisboeta zangado
    09 nov, 2016 Lisboa 00:01
    Extraordinária visão dos responsáveis pela mobilidade da nossa cidade. Lisboa é um estaleiro, cujo objectivo final, parece ser o de infernizar a vida a quem usa viatura particular, tentando com isso incentivar o uso do transporte público. Só que se esqueceram (ou talvez não?) que primeiro, havia que criar condições para que os mesmos, oferecessem o mínimo de conforto, qualidade e rapidez, o que manifestamente não acontece. Antes deste evento, já a associação de utentes do metro tinha promovido uma acção de protesto contra as péssimas condições de transporte dos utentes do metro.Imaginemos como ficariam os transportes urbanos e sub-urbanos de Lisboa, se de repente metade dos utilizadores de transporte particular passassem a utilizar os transportes públicos. A empresa onde trabalho, é servida pela estação de Arroios. Hoje 08/11/2016, quase todos os funcionários chegaram com mais de meia hora de atraso, e nos próximos dias não sei como será, se a dita estação encerrar. Os milhões que se estão a esbanjar a alargar passeios e a estreitar avenidas, seria muito melhor empregue a alargar estações de metro e a melhorar o serviço público de transportes. Com isto cativavam-se seguramente mais utentes para os transportes públicos, aliviando o tráfego automóvel particular na cidade. Mas como diz o ditado "pior que o cego que não vê, é aquele que não quer ver".
  • MASQUEGRACINHA
    08 nov, 2016 TERRADOMEIO 18:56
    Formidável! Assim apresentamos à nata do mundo, e com caso prático incluído, aquilo em que somos imbatíveis: a Tecnologia do Desenrasque! Não dará para aquela rapaziada inteligentíssima que por ali anda "empreender" numas bilheteiras novas, de preferência com bilhetes e tudo? A funcionar, claro, que as virtuais já nós vamos tendo. A estação não serve? Pois risca-se a estação da rede, tá feito! E quem não vá para a WS, olha, vá de autocarro, ou a pé, que isto do progresso não se compadece com coisinhas. É realmente engraçada esta.

Destaques V+