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Da guerrilha urbana à propaganda, assim se fez a luta da LUAR

20 out, 2016 - 12:24

São cartazes e panfletos que fixam anos de luta armada. A colecção de José Pacheco Pereira deu um novo livro, assinado por um antigo militante da LUAR.

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A ficha da PIDE de Palma Inácio

Hermínio da Palma Inácio, o líder da LUAR, chegou a ser classificado pelo britânico “Sunday Times” como o “homem mais procurado da Europa”.

A LUAR – Liga de Unidade e Acção Revolucionária assinou a primeira acção armada contra o Estado Novo de grande impacto, em 1967: um assalto ao Banco de Portugal, na Figueira da Foz. Em Portugal (como a tentativa de ocupação da Covilhã) e no estrangeiro, a LUAR foi um dos rostos mais visíveis da luta armada contra o regime fascista.

A colecção Ephemera, do historiador José Pacheco Pereira, dedica o seu novo livro à LUAR. “Uma Nova Concepção de Luta – Materiais para a História da LUAR e da Resistência Armada em Portugal”, editado pela Tinta da China, é assinado por Fernando Pereira Marques, militante e ex-director do jornal da LUAR, “Fronteira”.

“Neste livro ele combina o seu testemunho pessoal e os depoimentos de muitos dos seus companheiros da LUAR com uma abundante documentação e com a sua experiência enquanto historiador”, afirma Pacheco Pereira.

O BI de Palma Inácio

"Memórias de um homem de acção". Palma Inácio na capa da espanhola "Triunfo". Março de 1970

Um comunicado da LUAR de Agosto de 1968: "Age! Organiza-te! O Povo Português vencerá!"

Outro comunicado da LUAR: "Por uma utilização correcta dos novos métodos de luta pela revolução socialista"

Comentários
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  • A. Aveiro
    20 out, 2016 Aveiro 19:11
    Tudo o que é revolucionário serve como lírico para os mais fracos. Os historiadores descrevem como heróis aqueles que contribuíram para a instabilidade, destruição, dor, sofrimento, ansiedade de um povo. Esquecendo porém, aqueles que tudo fizeram para aliviar tudo isto. Um malfeitor, não pode ser transformado em benfeitor, através de alguém que se dispõe apaixonadamente a escrever a historia de um individuo ou grupo que causou a maior agitação social e instabilidade de um povo. Estes indivíduos ou grupo, seja em que tempo for, são sempre criminosos. Não é o tempo e politicas que faz deles um herói. É curioso não se fazer história de pessoas que incognitamente, tanto fazem e fizeram para o bem estar de um povo. O crime, deve ser contado e historiado como crime, o bem, deve ser contado e historiado como bem. A história não é objetiva, mas deve ser a mais próxima da verdade.

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