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Mário Centeno: “Orçamento da estabilidade fiscal aposta na recuperação de rendimentos”

14 out, 2016 - 20:45

Ministro das Finanças fala numa "redução da carga fiscal, em particular nos impostos directos".

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O Orçamento do Estado para o próximo ano "aposta na recuperação de rendimentos” e é sinónimo de "estabilidade fiscal", defende o ministro das Finanças, Mário Centeno, na apresentação do documento.

A devolução de rendimentos aos portugueses é um dos três pilares da política económica do Governo, sublinhou, e é materializada numa "redução da carga fiscal, em particular nos impostos directos".

Mário Centeno "considera que a recuperação dos rendimentos tem de estar assente numa economia que gera empregos de qualidade duradouros".

Nesse sentido, o segundo pilar da política económica do executivo apoiado pelos partidos de esquerda é a capitalização das empresas. "Só assim conseguem investir e criar emprego", refere o ministro das Finanças.

Em terceiro lugar, "a estabilização do sistema financeiro é essencial para que objectivos anteriores sejam atingidos", declarou o governante.

"Um Orçamento de escolhas", "responsável" e "sustentável"

O Orçamento "assegura apoio ao investimento, cria estabilidade fiscal e combate a fraude e evasão fiscal. É o orçamento da estabilidade fiscal, que promove confiança na economia e na sociedade portuguesa", garante o ministro das Finanças.

"O Orçamento do Estado tem como objectivo um país mais justo, consolidando o que foram os avanços em termos de política económica de 2016. É um Orçamento responsável, com justiça nas opções de tributação que promove, mas é um Orçamento de escolhas", salientou Mário Centeno.

As escolhas para o Governo, frisou, "têm um ponto muito relevante na consolidação das contas públicas, mas que esteja sempre aliada às preocupações sociais".

Mário Centeno promete "rigor na execução da despesa pública" e uma "contenção e rigor do lado da despesa" do Estado.

Na apresentação do OE 2017, o ministro das Finanças esclareceu algumas das medidas avançadas ao longo do dia, com destaque para aumento extraordinário de dez euros nas pensões entre 235 e 628 euros, a partir de Agosto. De fora ficam as pensões social e rural, inferiores a 235 euros, que foram actualizadas pelo Governo de Passos Coelho.

Mário Centeno acredita que a política económica do Governo não está a esbarrar na realidade e garante que a reposição de rendimentos está a ser feita de forma sustentável, por isso é que o Governo decidiu eliminar a sobretraxa de IRS de forma gradual ao longo de 2017.

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  • Paulo Correia
    16 out, 2016 Braga 16:12
    Então os pensionistas que tinham a grande pensão de limite máximo de 235 Euros não levam nada.Será por terem recebido as tais migalhas pelo governo de Passos Coelho.Tenham vergonha partidos desta seita governativa.Então onde está o vosso sentimento para com os mais pobres. 235 Euros é uma fortuna? Tenham vergonha! Sei que o numero de pessoas que recebe este valor é pequeno e por isso não interessam para votos.Aqui se vê quem é esta gente que nos governa.Tenham vergonha PS, PCP, BLOCO,VERDES e PAN, este último podia ter pedido para transferir estes miseros 235 euros para os seus animais.Porque um homem ou mulher com este rendimento não vive vegesta.Talvez alguns animais conseguem ter uma dotação maior para se alimentar que estes pensionistas.Por isso fico indignado com esta vergonha de governação e os media falam,falam para engrandecer as medidas do orçamento e deixam passar esta vergonha sem a denunciar.
  • Alberto
    15 out, 2016 Funchal 16:03
    Não fala com algum familiar "normal"?? Que vale ter "aumento de rendimento de 10...se aumenta a despesa - em preços e impostos - de 20 !!?? Será incompetência ou pensa que são todos tontos?
  • Eborense
    15 out, 2016 Évora 14:42
    Sr. Ministro! Estou de acordo com a recuperação de rendimentos. E o crescimento do País? E o crescimento, Sr.Ministro? Fogo Sr. Ministro! Eu quero o meu país a criar riqueza. Será que o Sr. é surdo?
  • Fausto
    15 out, 2016 Lisboa 00:50
    Então o PS perdeu as eleições porque ninguém acreditava que era possível cumprir as metas do défice devolvendo rendimentos...conseguiram mas a trafulhada de impostos e a malfadada A.T como uma espécie de PIDE financeira continuam aí para assombrar os próximos tempos de tal forma que as profecias maléficas da direita mais parecem contos de fadas.
  • maria
    14 out, 2016 lisboa 22:50
    para distribuir é preciso criar riqueza, é triste ver como a governação do ps é leviana

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