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Incêndios. Banco de Bens Doados vai ajudar a rechear casas na Madeira

17 ago, 2016 - 08:21

Fogo da semana passada destruiu 272 habitações. É preciso ajudar a população a “renascer das cinzas”, diz o presidente da Câmara do Funchal à Renascença.

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O Banco de Bens Doados manifesta disponibilidade para fornecer o que for necessário à Madeira, em concreto, às pessoas que perderam as suas casas no incêndio da última semana.

“A Entrajuda e o Banco de Bens Doados, que é um banco não alimentar, manifestou desde logo disponibilidade em ajudar, em tudo o que fosse necessário, as pessoas a reconstruir a sua vida”, afirma esta quarta-feira à Renascença Helena André, da direcção da instituição.

Materiais de construção, mobiliário, recheio de casa, electrodomésticos e roupa de casa – “enfim, tudo o que temos em casa e que é necessário para que possamos viver – são os bens a enviar, em articulação com “as instituições que na ilha já fazem muito trabalho social”.

A disponibilização dos bens está dependente do que o Banco tiver armazenado e do que for recebendo das empresas.

Na terça-feira, o presidente da Câmara do Funchal apelou, na Renascença, à continuação da “onda de solidariedade” com a Madeira e pediu materiais de construção e bens que ajudem a rechear as casas consumidas pelas chamas.

Paulo Cafôfo disse ainda que foi criado um gabinete técnico para centralizar toda a acção de reconstrução e apoio às pessoas afectadas.

A Renascença tem em curso uma campanha de ajuda à população madeirense através da conta “Diocese do Funchal – Campanha Renascença 2016”, disponível no Banco Santander.

Em três dias, as chamas destruíram 272 habitações e várias estruturas e infra-estruturas públicas, num total de 59 milhões de euros de prejuízo. Os dados foram avançados esta quarta-feira de manhã à Renascença pelo vereador das Finanças da Câmara do Funchal, que está em Lisboa para pedir apoios.

Comentários
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  • Otário cá da quinta
    17 ago, 2016 coimbra 22:03
    Acho bem, acho bem! E os OTÁRIOS que perderam tudo aqui no CONTINENTE ? Vão elas para a beira da estrada e eles para detrás dos pinheiros? Permitam que escreva aqui um modesto soneto. PÁTRIA RAMEIRA QUE ME PARIU Eu fui parido de mãe pátria que violaram, Que se acoitou no calor de muitos braços E saciou os usurpadores que tentaram E conseguiram deflorar os seus espaços! Deu-se a um, entregou-se a outro, aos que chegaram Ela rendeu-se ao cortejar dos seus abraços E no seu seio muitos figurões descansaram E lá ficou o envelhecer dos seus cansaços. Passou o tempo e mãe pátria também cansou… Ia cuidar dos muitos frutos que gerou De tantos pais figurões e andarilhos. Mas era tarde! e minha mãe pátria se viu então Já sem bravura, sem coragem, sem acção, Vendida pelas mãos dos próprios filhos!
  • rosinda
    17 ago, 2016 palmela 13:28
    O investimento mais importante e a agricultura!
  • rosinda
    17 ago, 2016 palmela 12:59
    O campo de futebol do arouca nao ardeu?
  • rosinda
    17 ago, 2016 almela 12:51
    Resumindo o luizao ja no presta!
  • rosinda
    17 ago, 2016 palmela 12:34
    Se e para entregar coisas na casa de henrique iglesias aviso ja que nao vou entregar nada senhor paulino!
  • rosinda
    17 ago, 2016 palmela 12:26
    Onde e que se pode entregar coisas senhor paulino?

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