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Fogo destrói duas casas no Funchal. Situação está "relativamente controlada"

08 ago, 2016 - 22:08

Várias pessoas tiveram que ser retiradas de casa devido ao incêndio que lavra na Madeira.

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Duas habitações foram consumidas esta segunda-feira pelas chamas pelo incêndio que deflagrou na freguesia de São Roque, nas zonas altas do Funchal, e que está "relativamente controlado", disse o presidente da câmara municipal, perto das 21h30.

"Há a lamentar duas casas no Lombo dos Aguiares Santo António, que não foi possível salvar. Uma estava desabitada, porque é de emigrantes", disse Paulo Cafôfo à agência Lusa.

O responsável adiantou que também um armazém de comércio de pneus foi atingido e que dois tanques de fuelóleo explodiram, mas "os bombeiros conseguiram controlar a situação", o mesmo acontecendo com alguns pequenos focos que foram surgindo ao longo da tarde.

O responsável mencionou que este incêndio, que deflagrou pelas 15h30 na freguesia de São Roque e que se alastrou à freguesia vizinha de Santo António, está a ser combatido por 70 operacionais de sete corporações diferentes da ilha, apoiados por 17 viaturas.

O autarca salientou que a evolução da operação vai depender "da situação do vento durante a noite".

Paulo Cafôfo sustentou que existem "meios colocados em todas as frentes de incêndio" e que são expecctáveis "alguns reacendimentos, devido ao vento e às elevadas temperaturas".

Pelas 21h30, na zona de Santo António, os termómetros registavam 39 graus centígrados.

O pavilhão do Clube Desportivo de São Roque está a acolher as pessoas desalojadas ou afectadas pelo incêndio e é lá que estão a ser prestados os primeiros apoios.

"Mais do que a área florestal, o importante é salvaguardar as pessoas e os bens", sublinhou Paulo Cafôfo, apontando que, embora a situação seja considerada "controlada, a zona florestal continua a arder".

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  • EgroJ
    08 ago, 2016 Fnc 23:08
    Independentemente dos pareceres sobre o tema por parte de Universidades, independentemente daquilo que digam ou não digam os governantes da Região Autónoma sobre o tema incêndios em particular os florestais, seria pertinente ouvir o parecer de uma tripulação de um meio aéreo pesado, de um helicóptero preferencialmente no que toca à operacionalidade sob o efeito das condições meteorológicas e de orografia da Madeira tendo em conta também as consequências de descargas de água e suplementos retardadores no meio ambiente. Uma opinião independente, livre, competente, idónea de alguém que opera esses aparelhos pois só quem está no convento sabe o que lhe vai dentro. Seria interessante que quem de direito solicitasse essa avaliação técnica no sentido de se dissipar dúvidas!

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