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​Colégios assinam contratos de associação sob protesto

25 jul, 2016 - 12:44

Documentos vão ser assinados para garantir o normal funcionamento do estabelecimento de ensino no arranque do ano lectivo.

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Os colégios privados com contratos de associação assinam sob protesto, esta segunda-feira, as renovações dos documentos.

O director-executivo da Associação de Ensino Particular e Cooperativo, Rodrigo Queiróz e Melo, diz à Renascença que os colégios vão assinar de modo a que fique garantido o normal funcionamento dos estabelecimentos, deixando “expresso que a assinatura deste contrato nos termos em que é proposto não corresponde à interpretação" que a associação faz dos documentos.

"Nessa medida, a assinatura do contrato não é o reconhecimento da tese do Ministério da Educação, mas um acto necessário para manter o regular funcionamento e o regular pagamento das turmas”, detalha.

“Os colégios precisam de arrancar o ano lectivo em Setembro e remunerar os seus trabalhadores”, acrescenta Rodrigo Queirós e Melo.

A associação defende contratos de associação para todas as turmas de continuidade e não apenas para as turmas dos 7.º e 10.º anos do ano lectivo de 2014-2015, como acontece nos documentos que estão a ser assinados esta segunda-feira.

Sobre este tema, e em resposta à Renascença, o Ministério da Educação diz, apenas, que o processo está a decorrer com normalidade. O gabinete de Tiago Brandão Rodrigues sublinha que os colégios participaram no concurso aberto em Maio e, agora, assinam os contratos de extensão, tal como previsto.

O Ministério da Educação divulgou em Maio a lista de 40 escolas privadas elegíveis para se candidatarem aos contratos de associação. De fora ficaram 39 colégios. No total, o Estado vai financiar 273 turmas em início de ciclo em colégios privados

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  • helena antunes
    05 ago, 2016 lisboa 16:19
    FT, é mesmo um desgoverno a vergonhosa atitude destes indivíduos que insistem em querer viver dos subsídios do Estado.
  • FT
    31 jul, 2016 Vila Nova de Gaia 11:06
    È uma vergonha o que este DESGOVERNO DE DERROTADOS está a fazer. Criou a ideia na opnião pública que estas escolas são para meninos ricos, o que é falso. Estes alunos ficam mais baratos ao estado 25000 € /turma/ano. E não há duplicação de custos, porque os alunos ou estão nestas escolas ou nas públicas ( não estão nas duas ao mesmo tempo).
  • Francisco Rodrigues
    25 jul, 2016 Braga 14:35
    Finalmente é feita justiça no ensino. Pois se há escola pública o ensino privado só faz sentido se os encarregados de educação pagarem. Ora, a lei foi feita para todas crianças terem acesso à educação. Então a telescola ainda existiria!
  • Carla
    25 jul, 2016 Oeiras 13:56
    Uma vergonha. Como me posso recusar a pagar colégios dos filhos dos outros, alguém me explique por favor? O meu filho andou em colégios privados até ao 4.º ano de escolaridade, nunca paguei menos de 600€ mensais e o estado nunca me deu um tostão para a ajuda!

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