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Eventuais sanções são relativas a 2015, reafirma Costa

04 jul, 2016 - 11:33

Primeiro-ministro volta a garantir que não avançará com medidas adicionais para corrigir o défice.

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O primeiro-ministro insiste que a aplicação de eventuais sanções a Portugal resulta do défice registado no ano passado e afasta a adopção de medidas adicionais, uma vez que já não vão corrigir o resultado de 2015.

"Manteremos com total serenidade a mesma determinação na execução orçamental de 2016, que, como os números têm revelado, está a correr em linha com aquilo que foi orçamentado, não exigindo nem medidas adicionais nem planos B", afirmou esta segunda-feira aos jornalistas, após ter discursado na sessão de abertura do encontro "Ciência 2016", no Centro de Congressos de Lisboa.

António Costa respondia à possibilidade de Bruxelas alargar para três semanas o prazo para corrigir a evolução das contas públicas relativas a este ano, colocando-as em linha com as regras inerentes ao Tratado Orçamental da União Europeia.

Esta segunda-feira, de acordo com o jornal “Público”, o primeiro-ministro envia uma carta ao presidente da Comissão Europeia para tentar travar penalizações. António Costa insiste que Portugal não merece castigo.

Também esta segunda-feira, o líder social-democrata e antigo primeiro-ministro assina um artigo de opinião no “Diário de Notícias”, no qual acusa o actual Governo de quebrar a credibilidade que Portugal alcançou durante o executivo PSD/CDS.

António Costa responde a Passos Coelho, dizendo que, “com o à vontade de ser insuspeito como apoiante do anterior Governo, bater-me-ei com toda a minha energia para que Portugal não sofra qualquer sanção em resultado da acção do anterior Governo”.

“Não faz sentido a aplicação de sanções a Portugal e eu gostaria que não nos afastássemos deste consenso nacional e deste esforço nacional conjunto, porque é do interesse nacional que, independentemente de quem governou 2015, Portugal não seja sancionado pelos resultados que foram alcançados”, reforça ainda.

O primeiro-ministro reafirma também que o Governo não tenciona adoptar medidas de austeridade adicionais, porque já não irão corrigir os resultados de 2015 e, em seu entender, 2016 está a correr bem.

Comentários
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  • Horacio
    05 jul, 2016 Hartford 07:34
    Este palhaço e não só ele .so se preocupam em botar a culpa nos outros. Alguém deve lembrar o governo que pouco ou nada importa quem é ou foi que estava no poder .o país não está a cumprir e não cumpriu .o país não quem o está de momento a governar mas o país . Os compromissos assumidos por quem quer que seja tem de ser cumpridos por quem estiver a governar .porque o governo passado representou o país é este tal e qual. Era o mesmo que o seu banco lhe dizer você depositou com o outro balconista não comigo por isso não garanto que tenha dinheiro aqui agora.
  • ALBERTO SOUSA
    05 jul, 2016 MONTIJO 02:57
    Nâo será um drama, mas, com este episódio das sanções, a Portugal e Espanha, a UE mostra bem ao mundo, a sua verdadeira face, de prepotencia, e de arrogancia, pelos países mais débeis. Como sempre esses mangas de alpaca, fazem as leis que os servem, e nos oprimem, em desprimor, da famigerada solidariedade. Entretanto os espanhois, caladinhos que nem ratinhos.
  • dr Xico
    04 jul, 2016 Lisboa 14:25
    Costa deve chamar o PCP/BE, para lhes abrir os olhos, se a UE nos fizer frente devem estar unidos para no final do ano as contas beterem certo. O BE não pense que se não ajudar o PS a ser governo das esquerdas e houver eleições quem vai perder e muito sao BE e o PCP por roerem a corda o povo ñ vai perdoar.
  • Antonio
    04 jul, 2016 Vale de Cambra 14:22
    Sr. COSTA, diga de uma vez por todas, se precisar de dinheiro chamo o ppc, ele sabe como deve fazer aos Portugueses, vira-os de cabeça para baixo até ao último (tostão).
  • Eborense
    04 jul, 2016 Évora 13:51
    Ó Luís! Deves ser daqueles, em que a tua opinião e aqueles que pensam como tu é que estão certos. Não sei se já ouviste falar de uma revolução que houve em Abril de 1974. Essa revolução, permitiu que cada um de nós pudesse expressar livremente as suas opiniões. Revê a história, porque ser-te-à certamente muito útil. Por outro lado, deves ser daqueles que se habituou a gastar aquilo que não tem, ou por outras palavras, a gastar aquilo que é dos outros. Mas esse não é o meu caso. Quando estiveres com eles entalados, grita e berra que eu vou conseguir ouvir-te aqui na cidade Museu.
  • Eborense
    04 jul, 2016 Évora 13:05
    Sr. Costa! Diz que a execução orçamental está a correr bem. Então explique aos portugueses o seguinte: A despesa está a crescer como todos sabemos. É a reposição dos salários e das 35 horas na função pública, é a redução do IVA na restauração, é a reposição das pensões, é a reposição de várias regalias sociais, etc.etc. Por outro lado, as previsões de crescimento são cada vez piores: o investimento está a cair, e as exportações igualmente. Então, explique onde vai buscar o dinheiro para fazer face ao aumento das despesas, que nós queremos saber. Para mim a culpa de um novo resgate vai ser obviamente do Brexit, de Angola, do Botswana, etc.etc.
  • Luis
    04 jul, 2016 Lisboa 12:55
    EBORENSE. Pelo teu comentário deves ter cá uma olho de lince. É pena que só vejas do olho direito. Ao menos tenta disfarçar quando comentas.
  • Eborense
    04 jul, 2016 Évora 12:11
    O filme está visto. Tal qual o Sr. Sócrates. De negação em negação até ao resgate. O povo português vai pagar bem caro a manutenção do poder pelo Sr. Costa. Mas para mim não é novidade nenhuma.

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