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Os ex-políticos que passaram pela Mota-Engil antes de Portas

06 jun, 2016 - 23:11 • Ricardo Vieira

Paulo Portas não é o primeiro (nem o segundo) antigo político integrar os quadros da construtora portuguesa.

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Paulo Portas deixou o CDS, o Parlamento, a política activa e vai ingressar na Mota-Engil, mas não é o primeiro antigo político integrar os quadros da construtora portuguesa.

O ex-vice-primeiro-ministro e líder do CDS será o responsável pelo novo conselho internacional da empresa.

Outro nome sonante a passar pela Mota-Engil foi o de Jorge Coelho, antigo ministro de Estado e do Equipamento Social de António Guterres.

Demitiu-se do Governo em 2001, após a queda da ponte de Entre-os-Rios, coordenou a campanha do PS nas legislativas de 2005 e entrou para a construtora em 2008.

Assumiu as funções de presidente da comissão executiva e vice-presidente do grupo, cargo que deixou em 2013 por "razões de ordem pessoal".

Valente de Oliveira é outro ex-governante na Mota-Engil. Engenheiro de formação, é membro não executivo do conselho de administração.

Foi ministro em cinco governos, onde ocupou as pastas da Educação, Planeamento e Administração do Território, Obras Públicas, Transportes e Habitação.

António Lobo Xavier, ex-deputado e dirigente do CDS, é vogal do conselho de administração da Mota-Engil. Foi coordenador da reforma do IRC implementada pelo anterior Governo de Pedro Passos Coelho.

O embaixador Francisco Seixas da Costa, ex-secretário de Estado dos Assuntos Europeus, é consultor estratégico da Mota-Engil SGPS desde 2013.

Recentemente, a contratação da antiga ministra das Finanças e actual deputada do PSD Maria Luís Albuquerque pelo fundo gestão de dívida Arrow Global provocou polémica, mas acabou por ser autorizada pelo Parlamento.

Outros casos mediáticos de políticos que ingressaram no mundo dos negócios são o de Pina Moura, o ex-ministro das Finanças e da Economia que foi para a eléctrica espanhola Iberdrola; ou Agostinho Branquinho, deputado que trocou o Parlamento pela Ongoing.

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  • amorabe
    07 jun, 2016 Gondomar 19:27
    A Mota-Engil, maior empresa nacional de construção e obras publicas, tem uma grande componente da sua faturação, em obras internacionais; graças à sua inteligente gestão, procura as pessoas certas para as suas apostas e assim no contexto de trabalhos atual, foi buscar a pessoa certa para a sua área internacional. Acredito ser uma boa aposta; parabens às duas partes.
  • maria
    07 jun, 2016 Setúbal 17:41
    que vergonha. Mas o que percebe ele? não há jovens qualificados para este trabalho? É uma vergonha e uma afronta com tanta gente desempregada, tacho atrás de tacho e os grandes querem só nomes meeeeeeeeeeer de país
  • Ana
    07 jun, 2016 Meda 16:04
    Agora para arranjar emprego/bons cargos apenas é exigido passar por um governo.
  • De nada valem...
    07 jun, 2016 Cuba 15:34
    Só o abstencionista os compreende!
  • Carlos Gonçalves
    07 jun, 2016 Almada 15:25
    Era agora boa altura de a Procuradora Geral da República entrar em ação. Os casos dos Pandurs, dos Estaleiros de Viana, caso Moderna e etc. Que esperam ? Se fosse comigo, tipo Fisco, até a casa voava ! Ia viver para debaixo da ponte. Sai caladinho e cabisbaixo ? Viva a Republica .
  • josé oliveira
    07 jun, 2016 oeiras 14:51
    De facto há muitos anos que o senhor mota sabe que pode tirar vantagens de comprar a pataco pequenos políticos que navegam nos mares da corrupção
  • Abel Silva
    07 jun, 2016 Lisboa 12:51
    Contactos, o Sr. Portas tem muitos contactos.
  • rosinda
    07 jun, 2016 palmela 11:11
    E qual sera o interesse que a mota e engil tem em ter nos quadros gente da politica sera porque tem pena deles sera porque eles sao mais inteligentes do que as pessoas comuns?
  • José DSantos
    07 jun, 2016 Estremoz 10:47
    Ó Paulinho, o melhor conselho que te dou, é que montes lá umas bancas porque é nos mercados que tu te sentes á vontade. Ou então introduz lá o sistema utilizado na compra dos submarinos
  • AMÉRICO GOMES
    07 jun, 2016 OEIRAS 10:01
    Vejam lá. O ordenado deputado é +/- 4 mil euros. Agora na TVI deve ser 5 mil, mais numa associação de empresários e agora na ME, é só facturar. Acabou a avença dos barcos. O homem tem que fazer pela vida, acho bem.

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