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Áustria a um passo de eleger primeiro Presidente de extrema-direita desde a Guerra

22 mai, 2016 - 10:27

Se for eleito, Norbert Hofer já prometeu demitir o Governo.

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Os austríacos vão este domingo às urnas para a segunda volta das eleições presidenciais. A escolha é entre o candidato da extrema-direita, Norbert Hofer, e o ex-líder dos Verdes, Alexander Van der Bellen.

As sondagens dão uma pequena vantagem a Hofer, que pode assim converter-se no primeiro chefe de Estado de extrema-direita na Áustria desde o final da II Guerra Mundial.

O Presidente tem poderes relativamente limitados na Áustria, uma vez que, tal como em Portugal, o poder Executivo está nas mãos dos governos e parlamentos central e das regiões.

Mas o chefe de Estado pode, em determinadas circunstâncias, demitir o Governo, sendo que Hofer já prometeu fazer precisamente isso se for eleito.

O actual governo é uma coligação entre o Partido Social-Democrata, de centro esquerda, e o Partido Popular, de centro direita. Hofer está ligado ao Partido da Liberdade.

Comentários
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  • já era de esperar...
    22 mai, 2016 lisboa 15:36
    Já era de esperar... Com esta invasão desenfreada de "refugiados" muçulmanos pela Europa adentro aos milhoes...
  • Francisco Ferreira
    22 mai, 2016 Lisboa 12:57
    Na verdade a escolha é entre o candidato da extrema direita e o candidato da extrema esquerda e ex-líder dos Verdes. Sendo mais preciso é entre o candidato da direita e o candidato da esquerda, já que os partidos main stream são os socialistas, do centro esquerda e os populares do centro direita.
  • António Costa
    22 mai, 2016 Cacém 11:14
    E nos EUA Donald Trump "varreu os moderados", nos Republicanos. E os dirigentes politicos "tradicionais" ainda não perceberam que se andam a comportar de uma maneira "pouco correta". Ainda devem estar a dormir....Também estavam a dormir quando a Ucrânia e a Rússia terminaram uma aliança de "só" 350 anos...Só acordaram quando as forças russas recuperaram a Crimeia....Gostava de saber é quem é que lhes "paga" para andarem a dormir.
  • André
    22 mai, 2016 Lisboa 11:11
    Deviam ter pensado nisso... quando abriram as portas sem qualquer controlo. Agora, descobriram que afinal, a política da solidariedade está-se a voltar contra os "biliões de defensores da paz" que se apresentaram naqueles meses de Abril a Julho de 2015.

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