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Papa volta a apelar ao combate à indiferença ao sofrimento dos outros

14 mai, 2016 - 13:51 • Redacção com Ecclesia

“Tantas vezes vemos tanta gente muito ligada aos gatos e aos cães, mas depois não ajudam a matar a fome do vizinho e da vizinha”, apontou Francisco, na audiência deste sábado em Roma.

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Papa. A diferença entre dar atenção aos animais ou aos vizinhos
Papa. A diferença entre dar atenção aos animais ou aos vizinhos

O Papa apelou este sábado ao combate à indiferença. Na audiência jubilar no Vaticano, Francisco lembrou essa indiferença, dando o exemplo dos que dão mais atenção a cães e gatos do que ao seu vizinho.

"A piedade não se confunde com a compaixão que sentimos pelos animais que vivem connosco. Às vezes acontece, na verdade, é que às vezes temos esse sentimento para com os animais, mas permanecemos indiferentes ao sofrimento dos irmãos. Tantas vezes vemos tanta gente muito ligada aos gatos e aos cães, mas depois não ajudam a matar a fome do vizinho e da vizinha”, apontou, durante a audiência na Praça de S. Pedro, em Roma.

Papa recordou o Evangelho onde se encontram "pessoas doentes, demoníacas, pobres ou atribuladas que se dirigem a Jesus com estas palavras: “Senhor, tende piedade!”" e considerou que estas pessoas intuíam que em Jesus havia algo de extraordinário que podia ajudá-las a sair da condição em que se encontravam.

"Jesus dava-Se conta desta súplica, compadecia-Se da pessoa e respondia com um olhar de misericórdia e o conforto da sua palavra. Ele convidava a pessoa a ter confiança n’Ele e, na base desta fé, concedia quanto Lhe era pedido.

Para Jesus, sentir piedade equivale a compartilhar a situação triste da pessoa que encontra e, ao mesmo tempo, empenhar-Se pessoalmente para transformar a tristeza da pessoa em alegria", afirmou Francisco.

Lançando um convite aos cristãos a cultivarem atitudes de piedade Francisco disse que a "piedade é manifestação da misericórdia de Deus e aparece na lista dos dons do Espírito Santo: sabedoria, entendimento, conselho, fortaleza, ciência, piedade e temor de Deus".

“Também nós somos chamados a cultivar em nós atitudes de piedade diante de tantas situações da vida, repelindo de nós a indiferença que impede de reconhecer as exigências dos irmãos que nos circundam e livrando-nos da escravidão do bem-estar material.”

O Papa saudou ainda os peregrinos de língua portuguesa, em especial os fiéis da Missão Católica Portuguesa, de Friburgo na Suíça, e o grupo brasileiro do Santuário Jardim da Imaculada, de Cidade Ocidental.

Comentários
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  • 15 mai, 2016 09:51
    Esto da cordo com opapa tamta gente com fome e ninguei fas nada

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