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Aumentam burlas através da Internet, alerta Deco

12 mai, 2016 - 12:31 • Rosário Silva

“Se o negócio lhe parecer bom demais, desconfie”, pede a Associação Portuguesa de Defesa do Consumidor.

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À delegação regional de Évora da Deco estão a chegar cada vez mais contactos de pessoas que se dizem “burladas em esquemas de compra e venda de automóveis e de empréstimos bancários”.

Em comunicado enviado à Renascença, a associação descreve o cenário que conduz, por exemplo, à fraude de veículos.

“Num site de vendas online, apresenta-se um particular que pretende vender o seu veículo em Portugal, pese embora o suposto veiculo não se encontre no país, criando a sensação no consumidor que nada tem a pagar antes de ver o automóvel”, explica.

Mas não é assim. A encenação acaba por levar a um contacto inicial para o pagamento, “através de empresas de remessas de dinheiro”, alegadamente apenas para concretizar o transporte do veículo para Portugal. Feito o pagamento pelo consumidor, refere, “os contactos utilizados desaparecem, deixam de responder e o consumidor não recebe nada, nem veículo nem o reembolso do dinheiro pago”.

“É um esquema simples”, alerta a Deco de Évora, que surge numa qualquer página da internet, por email, redes sociais, site de vendas ou até em publicidade.

No caso de fraudes bancárias, as promessas de financiamento são sedutoras mas trazem agregadas um contrato “com um português não correcto e com inúmeros erros gramaticais”, motivo pelo qual se deve desconfiar de imediato.

Aos consumidores são pedidos valores, sempre “através de empresas de remessas de dinheiro”. Pedidos que se sucedem até que seja o próprio consumidor a desistir face à não concretização do alegado financiamento.

Em qualquer dos casos “é muito difícil identificar o receptor do pagamento quando é efectuado através de empresas de remessas de dinheiro”.

Denunciar o caso às autoridades policiais é o conselho desta associação que está, também, disponível para prestar todos os esclarecimentos necessários.

“É preciso estar atentos para não cair em tentação”, escreve a Deco que pede aos consumidores que desconfiem sempre que o negócio parecer bom demais.

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