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Primeiro-ministro admite mais turmas com apoio estatal

11 mai, 2016 - 23:14

Governo está a analisar, caso a caso, a situação de cada um dos colégios ou das escolas privadas em causa, sublinha o primeiro-ministro.

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O apoio aos colégios privados com contratos de associação com o Estado até pode crescer, afirma o primeiro-ministro, António Costa, em entrevista à SIC.

António Costa admite que o número de turmas apoiadas pelo Estado, no próximo ano lectivo, até pode ser maior no âmbito da revisão dos contratos de associação.

O Governo está a analisar, caso a caso, a situação de cada um dos colégios ou das escolas privadas em causa, sublinha o chefe do Governo.

“Temos que avaliar se é necessário e renova-se. Se não é necessário, não se renova. O que não faz sentido é o contribuinte pagar duas vezes o mesmo serviço, na mesma zona, quando não é necessário. Essa avaliação tem que ser feita, caso a caso."

O primeiro-ministro explica que o único critério a ter em conta "não é o da proximidade relativamente à escola".

"O Governo está a analisar a abertura dos novos concursos para o próximo ano. Até posso dizer o seguinte: pela mera da execução destes contratos, para o ano até vão haver mais turmas apoiadas, porque como houve um alargamento do número de crianças nos contratos de associação no 7º ano, isto vai obrigar a alargar o número de turmas no 8º", sublinha.

"Relativamente a novos contratos, para novas crianças, para novos ciclos, é que neste momento o Ministério da Educação está a avaliar caso a caso as suas necessidades”, ressalva.

Nesta entrevista à SIC, o primeiro-ministro reafirmou a garantia de que vão ser cumpridos todos os contratos que estão em curso.

António Costa também garante que se irá bater contra qualquer tentativa de a Comissão Europeia impor sanções a Portugal.

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  • Carlos Gonçalves
    13 mai, 2016 Almada 21:00
    " Gostas da tua escola " ? Os teus paizinhos que a paguem, de seu BOLSO . É simples e barato .
  • vel
    12 mai, 2016 PORTO 22:45
    Viva a Escola Pública. Um bem inalienável! Não faz sentido, muitas escolas terem capacidade para mais alunos e estes, subsidiados pelo público, irem para o privado e, o privado, depois pavonear-se dando a sensação de que são melhores e que a escola pública não presta. Por outro lado, muitos docentes da ESCOLA PÚBLICA têm os seus queridos filhos em escolas privadas, isto é que é a maior afronta à escola pública, quase como quem "cospe no prato que come". O Governo, mais para a frente, também deveria ver o que se passa na saúde pública e privada, uma vez, que praticamente, a ADSE é que alimenta esta última. Os portugueses com a sua esperteza, esfolam o Estado, e depois fazem-se "grandes" dando preferência à saúde privada, escola privada, etc.,...

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