Save the Children acusa líderes europeus de protegerem fronteiras em vez de pessoas

18 abr, 2016 - 13:59

Faz esta segunda-feira um ano desde que uma embarcação que transportava 950 pessoas do Norte de África naufragou. Um navio português foi o primeiro a chegar ao local e salvou 28 pessoas. Um ano depois, após nova tragédia no Mediterrâneo, a ONG Save the Children deixa um apelo aos líderes europeus para criarem passagens seguras para os milhares de migrantes que fogem de perseguições, pobreza e guerra. Sarah Tyler, porta-voz da Save the Children, alerta: a chegada do Verão leva muitos a arriscarem uma viagem no mar.

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  • Paulo
    18 abr, 2016 Olhão 18:40
    Claro que todas as pessoas têm de ser protegidas mas, sim há um mas, as populações europeias terão de receber toda a miséria do mundo? Por exemplo o Paquistão, de onde também vêm refugiados, tem uma população de 199 milhões na sua grande maioria muitíssimo pobres e então o quê ,todos terão refúgio na Europa? As pessoas do Bangladesh não? E os milhões de paupérrimos indianos também não? E os egípcios não? E então, romenos,búlgaros, albaneses e bósnios, croatas e sérvios ficam de fora? E os ciganos da Europa de leste que vivem na miséria mais negra, e os filipinos e todos os outros? E quase todos os africanos do norte, do sul do este e do oeste enfim, toda a África incluindo a do sul, já agora. Se a pobreza extrema for o critério de asilo quase não sobra nada pois quase para onde quer que nos viremos é a regra. E o pior é que muita dela também é responsabilidade do ocidente. Bem, se calhar sim, cristãmente falando talvez tenhamos que receber toda a gente até que não sobre ninguém na Europa vivendo com um mínimo de decência e ser declarada uma nova idade média. De preferência regida pela charia pois os imãs têm ainda muita experiência a gerir a miséria - 5 orações por dia, chicote e bala. Enfim, um imenso Eurostão de pobreza mas muita moralidade que, ou a há ou comem todos.