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António Costa. As cidades têm que aprender a "viver sem o automóvel"

13 abr, 2016 - 13:38

Primeiro-ministro esteve na inauguração da nova estação da linha azul do Metro de Lisboa.

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António Costa dá novo conselho: há que "viver sem o automóvel"
António Costa dá novo conselho: há que "viver sem o automóvel"

O primeiro-ministro alertou esta quarta-feira, na inauguração da estação do metro da Reboleira, Amadora, que as cidades têm de se habituar a "viver sem o automóvel" e defendeu a necessidade de reforçar o investimento na rede de transportes públicos.

"As cidades levaram grande parte do século XX a habituarem-se ao automóvel e agora têm muito pouco tempo para se habituarem a viver sem o automóvel", avisou António Costa.

O governante, que falava na inauguração do prolongamento do troço da Linha Azul do Metropolitano de Lisboa, entre Amadora Este e a Reboleira, salientou que, devido ao agravamento das alterações climáticas, até 2050 será preciso "mudar o paradigma da mobilidade assente no transporte individual" pelo transporte colectivo e mobilidade suave.

"O investimento feito nesta estação é muito mais do que a ligação da Reboleira ao centro de Lisboa", realçou o primeiro-ministro, acrescentando que a obra representa "o primeiro grande terminal intermodal da Linha de Sintra", com "a integração da linha de comboio com a linha do metro, com o serviço de transporte rodoferroviário, [e] com o apoio à mobilidade suave, pedonal e ciclável".

A nova estação da Reboleira entrou em funcionamento às 13h00, e prolonga a Linha Azul da rede de metro, criando um novo interface de transportes com os comboios da Linha de Sintra.

As estações de Amadora Este, na Falagueira, e de Alfornelos foram inauguradas em maio de 2004, no âmbito do prolongamento do troço da Pontinha da Linha Azul que, com a ligação à linha ferroviária de Sintra, passa a ter uma extensão de 13,7 quilómetros, com 18 estações entre a Reboleira e Santa Apolónia (Lisboa).

[Notícia actualizada às 18h11. O título foi alterado]

Comentários
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  • Carlos Alberto
    17 abr, 2016 Odivelas 14:19
    O transporte público será sempre uma excelente alternativa desde que se cumpram duas condições: 1) As operadoras prestarem um serviço de qualidade com preços adequados (sem greves disparatadas, com composições modernas e cuidadas e com rigor nos horários) e 2) As pessoas que os utilizam vejam o transporte como um bem público que deve ser cuidado para bem de todos e não como uma extensão da sua casa que muitas vezes é uma autêntica - desculpem o termo - estrumeira.
  • fernando silva
    16 abr, 2016 Luso 21:17
    Esse será o futuro. Já hoje as cidades suecas reduziram o trânsito nos seus centros a favor do transporte publico que é muito e anda a horas. Os carros pagam em portagens virtuais as entradas no centro da urbe. Também o transporte publico caminha para a tração eléctrica aceleradamente.
  • Jorge
    16 abr, 2016 Coimbra 14:35
    Vendam o carro e o motorista do Costa. Já!!!
  • Ana
    15 abr, 2016 Amadora 20:05
    Têm, os outros, ele não chegou de metro, pois não? Alias, e puro oportunismo pilotico, ja que nem ele nem o sue governo tivaram nada a ver com a contrucaio dedta estacao que esta concluida a mais de 1 ano, nao abriu por falta de verba. Adicionalmente gostava de dar os parabéns a câmara da Amadora, que fez as obras de acesso a esta estação em tempo record, julgo que cerca de mês e meio, 2 meses. E que, surpreendentemente, até é PS, o que só prova que há gente de valor por lá (no PS), não necessariamente os suficientes ou nos sitios certos.
  • helena Ferreira
    15 abr, 2016 Camarate 11:28
    Vendo esse comentário ,deduzo eu que o Governo passe a dar esse exemplo ,em vez de andarem luxuosamente de cu tremido .
  • rosinda
    14 abr, 2016 palmela 19:42
    o costa nao se deu ao trabalho de ir ao funeral de francisco nicholson!
  • Mário
    14 abr, 2016 Lisboa 16:01
    "os portugueses têm de se habituar a viver sem o automóvel". Não, não têm. Neste caso, cada um é livre de decidir que transporte quer/pode utilizar. Como em outras coisas, está a meter o "nariz onde não é chamado".
  • pipa
    14 abr, 2016 lisboa 14:32
    eles tambem diviam andar nos transportes mas andam nos carrinhos nem conduzir fazem coitadinhos so falam
  • Afonso Mendes
    14 abr, 2016 Lisboa 14:20
    Bem, há tempos veio um ministro qualquer com a mesma conversa: não fumem, não andem de carro, etc e tal. O que se seguirá? Nao comam, não bebam, nao adoeçam, não respirem? Isto deve estar mesmo a dar o berro... Já esteve mais longe.
  • Pedro V
    14 abr, 2016 Mem Martins 10:26
    EM PORTUGAL SE OS GOVERNANTES, OS AUTARCAS E OS GRANDES EMPRESÁRIOS FOSSEM INTELIGENTES E AGISSEM SEMPRE EM BENEFÍCIO DO PAÍS, DAS POPULAÇÕES E PENSASSEM TUDO NUMA PERSPECTIVA DINÂMICA, AMBIENTAL E SUSTENTÁVEL A MÉDIO E LONGO PRAZO, O METROPOLITANO DE LISBOA, JÁ TERIA CHEGADO MUITO MAIS LONGE, A SINTRA E NOMEADAMENTE A MEM MARTINS, PARA DAR VAZÃO A UM DOS MAIORES ÍNDICES DE CONCENTRAÇÃO POPULACIONAL DA UE, A CASCAIS, VILA FRANCA E ATÉ À OUTRA MARGEM... E NO RESTO DO PAÍS UM INCREMENTO FOCADO ESSENCIALMENTE NA FERROVIA E EM METROS DE SUPERFÍCIE NAS PRINCIPAIS CIDADES SERIA VITAL TAMBÉM PARA DESCENTRALIZAR E ACELERAR O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DO PAÍS!!!

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