Tempo
|
A+ / A-

Marcelo promulga novo modelo de provas de aferição com recados

23 mar, 2016 - 20:40

Presidente da República lamenta ausência de consenso e pediu previsibilidade em matéria de avaliação.

A+ / A-

O Presidente da República promulgou o decreto-lei do Governo que introduz um novo modelo de provas de aferição no ensino básico, mas lamentou a ausência de consenso e pediu previsibilidade em matéria de avaliação.

Numa nota publicada na página da Internet da Presidência da República, Marcelo Rebelo de Sousa escreve que "o sistema de avaliação é uma das matérias de desejável consenso político e previsibilidade social".

"Infelizmente, o consenso não se afigura, neste momento, possível, olhando à radical contraposição entre o sistema de provas finais de ciclo do Governo anterior e o sistema de provas de aferição do atual Governo. Sendo impossível o consenso desejável, cumpre, ao menos, garantir a previsibilidade social", acrescenta.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

  • Josefina Helena Dora
    25 mar, 2016 Porto 13:15
    A reforma educativa que adotava as metas de aprendizagem nunca foi aplicada, a não ser por alguns professores de boa vontade. O governo anterior fez aplicar um novo modelo que oermitia aos professores ditar matérias e os estudantes prepararem-se para os exames em salas de estudo. Este governo acaba com os exames. E nada faz em relação às metas? Não vêem que o governo anterior apenas aumentou os programas? Professores cheios de experiência e que se mantiveram informados são afastados por professores mais novos não por saberem mais mas por serem amigos da direção da escola? Diretores que não dão aulas há 20 ou mais anos, e não se especializaram nem em pedagogia nem em gestão? Escolas sem uma política disciplinar, alimentar, pedagógic nos aspetos não curriculares? Reuniões inúteis? Planificaçoes que são sempre as mesmas, mudando apenas a data? Criterios de avaliação que atribuem 20% da classificação a trabalhos de casa que não são devidamente corrigidos; se o aluno fez tem 20% mas ninguem sabe o que fez? Se um professor corrige, o aluno baixa a nota praicamente um nível? Dão-se 10 turmas a professores quase na reforma? Os professores têm de ficar horas na escola sem sala e sem os seus materiais de trabalho?
  • trocas e baldrocas
    24 mar, 2016 Santarém 21:59
    Todos os anos irá ter o mesmo trabalho, em Portugal é assim que se brinca com a educação e os dinheiros dos contribuintes, nestes 42 anos de democracia os governantes têm passado o tempo a fazer e a desfazer tudo na educação e pelos vistos andamos de cavalo para burro; um país velhinho na Europa que entre 200 universidades europeias tem apenas uma e classificada nos últimos lugares parece-me que isso diz tudo acerca da qualidade de ensino em Portugal.

Destaques V+