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Presidente francês. Só unidos e com determinação é possível travar o terrorismo

22 mar, 2016 - 12:59

Bruxelas foi palco de três explosões esta terça-feira de manhã. Morreram mais de 30 pessoas e mais de 100 ficaram feridas. François Hollande convocou reunião de emergência.

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"Toda a Europa foi atacada, não só a Bélgica", diz Hollande
"Toda a Europa foi atacada, não só a Bélgica", diz Hollande

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O Presidente francês expressou esta terça-feira a sua solidariedade com a Bélgica e disponibilizou os meios necessários para ajudar o país vizinho. Insistiu ainda ser necessário lutar contra o terrorismo com mais e melhor cooperação.

François Hollande apelou à unidade europeia e internacional e avisou que, sem segurança, sem derrota do terrorismo, não há investimento duradouro nem crescimento económico.

“A guerra contra o terrorismo tem de ser travada por toda a Europa e com os meios necessários, nomeadamente em matéria de cooperação. É preciso que as decisões já tomadas sejam efectivamente postas em prática”, afirmou numa conferência de imprensa de reacção aos atentados desta manhã em Bruxelas.

“Temos mais do que nunca de garantir a nossa unidade. Falo da unidade no plano europeu, posso falar na unidade internacional entre os países que lutam contra o terrorismo, mas a unidade mais indispensável é a unidade nacional”, sublinhou.

Esta acção conjunta deve ser desenvolvida “com a toda a vigilância necessária”. “Temos de agir no plano internacional. É o que fez a França no quadro de uma coligação na Síria e no Iraque, é o que a França fez em África, mas é também preciso que cada país se comprometa de forma mais consciente”.

Hollande avisa ainda que “esta guerra contra o terrorismo será longa”, pelo que “tem de ser travada com lucidez e determinação”.

Com o terrorismo, “não há desenvolvimento económico” e “não há investimento duradouro se não houver segurança”, avisa ainda o Presidente francês, reforçando a necessidade de lucidez nas medidas tomadas pelos que lutam contra o terror.

Após os atentados desta terça-feira de manhã em Bruxelas, François Hollande convocou uma reunião de emergência do Governo, com especial destaque para o primeiro-ministro, Manuel Valls, o ministro da Administração Interna, Bernard Cazeneuve, e o ministro da Defesa, Jean-Yves Le Drian.

O aeroporto internacional de Bruxelas foi palco de duas fortes explosões na zona das partidas. As últimas indicações dão conta de entre 11 e 14 vítimas mortais e 81 feridos.

Cerca de uma hora depois, uma outra explosão atingiu a estação de metro de Maelbeek, que serve o quarteirão das instituições europeias. Aqui, o balanço é de 20 mortos e 55 feridos.

As explosões ocorrem quatro dias depois da detenção, em Bruxelas, do principal suspeito dos ataques de Novembro em Paris, Salah Abdeslam, de 26 anos, depois de quatro meses em fuga.

A sua detenção permitiu identificar um novo suspeito: Najim Laachraoui, de 24 anos, mais conhecido pelo nome falso de Sufiane Kayal.

Desde então, a polícia belga tem estado mais alerta para eventuais represálias.

Comentários
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  • FCMM
    22 mar, 2016 braga 16:29
    PAREM de lhes dar aguarida. Até quando vamos continuar a cair nas historias dos coitadinhos? Depois passado algum tempo, e hoje em dia não será assim muito tempo, este tipo de gente está a dar-nos c/ a faca nas costas, são tipo de gente que nunca irão agradecer, reconhecer o bem c/ os europeus sempre lhes fizeram. BASTA. Ainda está acolher mais refugiados? Para quê? Para mais serem a cuspirem no prato?
  • Ze
    22 mar, 2016 Lisboa 15:40
    Estes começaram a guerra agora pedem apoio para? Infelizmente quem sofre é sempre o mais pequeno...
  • Miguel
    22 mar, 2016 Faro 15:40
    A prioridade tem que ser a defesa dos cidadaos, depois criar o tal espaco Schengen.. mas os iluminados pagos a peso de ouro fizeram o contrário... e agora são os que nada tem a ver com as politiquices da treta que saem prejudicados. E ainda tem lata de falar união, união de quê? de uma europa caduca e sem coluna vertebral?!
  • Zé Ninguem
    22 mar, 2016 Alverca 15:14
    O terrorismo combate-se com ações, não com armas, e muito menos com decisões de conveniência financeira. Qual foi o saldo da guerra no Iraque ?, Líbia ? Síria ? Afeganistão ? Ucrânia ? porque não devolvem as terras ocupadas na Palestina ?
  • António Costa
    22 mar, 2016 Cacém 14:12
    E o que é o terrorismo "Sr." Hollande? O seu amigo Erdogan para combater o "terrorismo" fechou desde de jornais a estações de televisão da oposição. Como quer combater uma arma? As armas são usadas por pessoas com determinadas culturas e convicções! Se na II Grande Guerra tivéssemos combatido apenas os "stuka" e os "panzer" deixando intactos o partido Nazi e todo o sistema de propaganda que o sustentava ter-se-ia perdido a guerra! O nosso inimigo não é o terrorismo Sr. Hollande! É quem o usa como arma contra nós! São os nossos aliados na NATO e fora dela que o usam contra nós!

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