21 fev, 2016 - 11:40 • Ana Lisboa
O presidente da Cáritas, Eugénio Fonseca, constata “que as pessoas que estão a procurar os serviços sociais da Igreja são pessoas com baixos rendimentos, têm salários muito baixos para os encargos de subsistência que têm que enfrentar. São pessoas que estão empobrecidas, porque não voltaram a encontrar o trabalho que perderam". Cerca de 160 mil pessoas pedem ajuda a esta instituição da Igreja Católica.
Eugénio Fonseca defende “medidas a sério que envolvam todos, o governo, os políticos, a sociedade civil, para devolver aquilo que é um direito legítimo das pessoas, o direito ao trabalho, para poderem ter meios de subsistência”.
As pessoas que recorrem à Cáritas pedem trabalho e ajuda para resolver problemas que resultam do endividamento. Pedem ainda dinheiro para “pagamento de electricidade, para pagamento de medicamentos, para pagamento de propinas universitárias”, descreve Eugénio da Fonseca.
Entre a próxima quinta-feira e domingo, a Cáritas vai realizar o habitual peditório nacional. O ofertório das missas de dia 28 de Fevereiro reverte para esta mesma causa.
O ano passado foram angariados mais de 300 mil euros. O objectivo é ultrapassar este valor. A Cáritas apela a que todos possam contribuir para que a instituição continue a ajudar quem mais necessita.