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Activistas angolanos vão continuar em prisão domiciliária

19 fev, 2016 - 20:48 • Liliana Monteiro

Em declarações à Renascença, o advogado de Luaty Beirão diz que vai apresentar recurso da decisão.

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A justiça angolana decidiu esta sexta-feira que vão continuar em prisão domiciliária os activistas que estão a ser julgados por alegada preparação de um golpe de Estado contra o Presidente José Eduardo dos Santos.

O despacho de reavaliação da medida de coacção manteve a medida mais grave para os 14 arguidos.

O tribunal alega perigo de fuga e de continuidade da actividade criminosa.

A defesa não aceita a decisão e considera-a infundada. Em declarações à Renascença, Luís Nascimento, o advogado do activista Luaty Beirão, diz que vai apresentar recurso.

“O juiz manteve a medida de coacção que já pendia sobre os detidos: prisão domiciliária. Infelizmente, não tomei conhecimento da fundamentação do juiz, mas o meu colega Valter Tondela diz que não tem fundamentação jurídica. Teremos que interpor recurso da decisão do juiz, porque a fundamentação é inferior à que levou à medida de prisão preventiva”, explica Luís Nascimento.

O julgamento começou em Novembro do ano passado e contou já com pouco mais de uma dezena de sessões. Depois de um período de pausa será agora retomado na próxima semana, no dia 23 de Fevereiro.

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