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Bispos colocam questão da eutanásia na agenda de trabalhos

15 fev, 2016 - 20:57 • Paula Costa Dias

O conselho permanente da Conferencia Episcopal Portuguesa colocou o assunto na agenda da próxima assembleia plenária, marcada para Abril, porque, diz o porta-voz dos bispos portugueses, o tema “a todos diz respeito".

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A Conferencia Episcopal Portuguesa (CEP) está preocupada com a discussão em torno da legalização da eutanásia. O tema foi colocado pelo conselho permanente da CEP na agenda da próxima assembleia plenária, marcada para Abril.

Salientando que esta “não é uma questão confessional”, o porta-voz da CEP, padre Manuel Barbosa, sublinha que o assunto “a todos diz respeito", estando a Igreja "dentro desta temática, afirmando a convicção que a vida humana tem sempre a mesma dignidade em todas as suas fases, independentemente das circunstâncias ou das condições, quer externas quer internas, que a rodeiam.”

O padre Manuel Barbosa avança que está aberta a possibilidade de especialistas serem convidados a participar na assembleia plenária de Abril e admite a possibilidade de sair da reunião uma nota pastoral.

Na reunião do conselho permanente desta segunda-feira, esteve também em análise a questão do aborto, com os bispos a reiterarem posições anteriores e declarações que o próprio presidente da CEP, o patriarca de Lisboa, D. Manuel Clemente, tem feito. Os bispos entendem “que esses assuntos deviam ser mais debatidos, de uma maneira mais extensa, porque são grandes valores que estão em causa de relevante alcance nos planos antropológico, ético e social”.

Noutro plano, os bispos portugueses preparam-se para continuarem a reflectir, na plenária de Abril, sobre as alterações ao processo de declaração de nulidade do matrimónio.

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  • FK
    16 fev, 2016 Dinamarca 07:04
    Deus? O que é deus?
  • pedro
    16 fev, 2016 lisboa 00:18
    Staline,Estaline,Hitler entre outros tb afastaram com métodos pouco ortodoxos quem os incomodava.Uns sugerem emigrar outros presumivelmente assassinar. É provavelmente o Daesh -Isis-em Portugal.
  • Álvaro Mota da Costa
    15 fev, 2016 S.Mamede de Infesta 22:16
    Quando se têm governos formados por partidos que, na sua essência, têm do dom da vida, apenas o sentido que dão à morte, não se pode esperar outra coisa que não seja este fim. A vida, para eles é apenas o presente. Deus, é apenas um intruso.

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