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Costa diz que orçamento é “responsável” e cumpre compromissos e metas

22 jan, 2016 - 10:55

Esboço do OE para 2016 foi aprovado na quinta-feira em conselho de ministros e inclui uma previsão de défice de 2,6% do PIB para este ano.

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O primeiro-ministro diz que a proposta do Governo de Orçamento para 2016 é "responsável", cumprindo, em simultâneo, os compromissos nacionais e os europeus com a redução do défice e da dívida.

"Este é um Orçamento responsável, porque favorece o crescimento económico e a criação de emprego, melhora a protecção social e assegura o rigor das contas públicas, reduzindo o valor do défice e da dívida pública", sustentou António Costa, numa declaração à agência Lusa.

O primeiro-ministro defendeu também que a proposta do executivo de Orçamento do Estado para 2016 "cumpre os compromissos eleitorais do PS, cumpre os compromissos negociados com o Bloco de Esquerda, PCP e PEV, e cumpre os compromissos assumidos com a União Europeia".

O esboço do Orçamento do Estado para 2016 foi aprovado na quinta-feira em conselho de ministros e inclui uma previsão de défice de 2,6% do Produto Interno Bruto (PIB) para este ano, menos 0,2 pontos percentuais do que o previsto no programa do executivo.

"Em 2016, o défice é de 2,6% [do PIB], menos 0,4 pontos percentuais do que em 2015 [que deverá ser 3%, excluindo a medida de resolução do Banif]" - valor que tem subjacente "uma redução mais acentuada do lado da despesa", sendo que o peso da receita no PIB deve cair 0,9 pontos percentuais e o da despesa diminuir 1,3 pontos percentuais", lê-se no comunicado emitido após a reunião.

O crescimento da economia deverá situar-se em 2,1%, três décimas abaixo da última previsão oficial conhecida no cenário macroeconómico do PS. Neste esboço de orçamento, o Governo volta a apostar na forte contenção nas despesas de consumo intermédio.

O Executivo espera arrecadar mais receita nos impostos indirectos, como por exemplo no IVA, no Imposto Único de Circulação, no Imposto de Selo, o que compensa a queda na receita dos impostos directos, resultado das medidas de reversão como a sobretaxa do IRS.

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  • desiludido
    22 jan, 2016 Santarém 15:13
    Tantas contradições em tudo isto! Primeiro parece quererem confirmar que afinal o anterior governo estava no bom caminho e que não encontraram assim a casa tão desarrumada como pretendiam fazer crer, segundo parece estarem a dar com uma mão e a retirar com a outra para compensarem as benesses anunciadas, aumento de IVA, Imposto Único de Circulação e Imposto de Selo não são medidas nada simpáticas quando já neste momento nos penalizam e de que maneira e por fim resta ainda outra bastante grave e que parece pretenderem esconder mas que nos vai custar muito caro e a futuras gerações que é o desvio parece que de dez ou onze mil milhões de euros que deveriam ser pagos por agora mas que vão ficar adiados para poderem ajudar a pagar as tais benesses anunciadas, portanto isto possivelmente não irá ainda ficar por aqui e mais tarde é evidente que o buraco vai aparecer e de novo mais um governo que por força das circunstâncias terá que ser menos simpático e menos esbanjador. Resta perguntar apenas, com medidas destas quem não seria capaz de "governar" o país?.
  • C. Seca
    22 jan, 2016 Bragança 13:43
    o programa chumbado pelos portugueses nas eleições em que o candidato do PS (da bancarrota de 2011), perdeu, afinal vai trazer austeridade. Onde estão os impostos adicionais que vai infligir as Portugueses? Já ser sabe que não há milagres cor de rosa.
  • BRUXO
    22 jan, 2016 Portugal 11:46
    Os bons e sérios economistas, erram por defeito. O Centeno e o Costa erram por excesso. Agum dia vamos crescer 2,1%!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

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