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Cristas vê “Marcelo a anos-luz dos outros candidatos”

20 jan, 2016 - 00:48 • Raquel Abecasis

Candidata à sucessão de Paulo Porta no CDS considera que o antigo líder do PSD é o mais bem preparado e o que melhor conhece as funções do Presidente da República.

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Marcelo Rebelo de Sousa “está a anos-luz” dos restantes nove candidatos à Presidência da República, defende Assunção Cristas.

Em entrevista ao programa “Terça à Noite” da Renascença, a candidata à sucessão de Paulo Porta na liderança do CDS-PP considera que o antigo líder do PSD é o mais bem preparado e o que melhor conhece as funções do chefe de Estado.

Marcelo é o melhor candidato ou o candidato que há?

É o melhor candidato dentro daquilo que são os candidatos que aparecem. Nós não podemos falar noutros e também aqui o pragmatismo vale, estes são os nossos candidatos, são os que se apresentaram que têm vontade e convicção para exercer as funções de Presidente da República.

Não tenho dúvida alguma que Marcelo Rebelo de Sousa está a anos-luz de qualquer outro candidato. É o único, por aquilo que eu tenho ouvido da campanha eleitoral, que sabe quais são as funções de um Presidente.

Quando oiço uma Marisa Matias a dizer que lamenta que o Presidente da República nunca tenha ido discutir as questões do clima a uma cimeira internacional, simplesmente, ela não sabe que o Presidente da República não tem competência para o fazer. Quem faz isso é o Governo.

Marcelo Rebelo de Sousa está a fazer uma campanha em que esvazia demais os poderes presidenciais?

Não, não. Marcelo Rebelo de Sousa é constitucionalista e professor catedrático de Direito, precisamente de Direito Constitucional, e sabe bem qual é o papel do Presidente no nosso sistema constitucional e é, essencialmente, um papel de árbitro e de moderador.

O Presidente tem a chamada “bomba atómica”, que é a possibilidade de dissolver o Parlamento, mas isso é em situações extremadas, quando há um funcionamento absolutamente irregular das instituições. Portanto, num funcionamento regular. que é o que todos nós esperamos das instituições, os poderes do Presidente são, essencialmente, poderes de magistratura de influência, são poderes de diálogo, são poderes de juntar as pessoas à mesma mesa, são poderes de falar com os diferentes actores políticos, certamente de trabalhar num espirito leal com o Governo, mas não são tantas outras coisas que eu oiço os candidatos presidenciais dizerem.

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