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Costa promete resolver situações mais graves de amianto até fim do ano lectivo

15 jan, 2016 - 13:30

Interpelado no debate quinzenal, o governante disse que o Governo está a rever o "mapa das intervenções em função do grau de gravidade".

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O primeiro-ministro assegurou que até ao final do ano lectivo de 2016/2017 serão feitas intervenções nos edifícios escolares que apresentem os níveis mais graves de amianto.

António Costa disse que o Governo está a rever o "mapa das intervenções em função do grau de gravidade" e que as "situações de nível quatro estarão concluídas até ao final do ano lectivo de 2016/2017".

O primeiro-ministro respondia à deputada do PEV Heloísa Apolónia, no debate quinzenal no parlamento, que advertiu em seguida que não são apenas os edifícios escolares que contém amianto e apelou para que o governo divulgue o plano de acção não só relativo às escolas mas a todos os edifícios públicos onde foi detectada a presença de amianto na sua construção.

"É um factor de descanso para as pessoas que trabalham nesses edifícios saber que tipo de intervenção é que vai ser feita", disse a deputada.

Prospecção pode prejudicar turismo

O deputado do PAN, André Silva, questionou o primeiro-ministro sobre as operações de prospecção de petróleo e gás natural que podem prejudicar o sector do turismo no Algarve, advertindo para um "elevadíssimo risco de catástrofe ambiental".

"Veremos definhar ecossistemas únicos, bem como a principal actividade económica do Algarve, o turismo, e também um forte aumento do desemprego no sector", criticou o deputado.

Na resposta, o primeiro-ministro defendeu que "é absolutamente essencial para o país conhecer os seus recursos naturais e prosseguir com a prospecção".

No entanto, ressalvou, "haverá uma avaliação devida sobre os custos e benefícios de qualquer solução".

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