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​S. José tinha há meio ano recomendação para transferir doentes com ruptura de aneurisma

04 jan, 2016 - 08:22

Alertada em Janeiro, a Entidade Reguladora da Saúde iniciou averiguações. Em Julho, deixou a recomendação no sentido da transferência de pacientes. O inquérito aberto foi, entretanto, arquivado.

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O Hospital de S. José, em Lisboa, já tinha recebido indicação, em Julho, para transferir doentes com ruptura de aneurisma para outras unidades, por falta de equipas especialistas na urgência. Segundo avança o jornal "Público", este inquérito foi, no entanto, arquivado.

A Entidade Reguladora da Saúde (ERS) já tinha dado indicação ao S. José, há meio ano - em Julho - para que transferisse para outras unidades os doentes com ruptura de aneurisma cerebral que chegassem ao hospital.

A recomendação foi feita face à incapacidade do S. José de, aos fins-de-semana, ter equipas de especialistas de prevenção devido aos cortes nas horas extraordinárias.

A ERS decidiu averiguar o que se passava depois da publicação de uma notícia, em Janeiro do ano passado, que dava conta do problema.

Apesar da recomendação de transferência nestas situações, a reguladora decidiu arquivar o inquérito. Decisão com base em garantias do Centro Hospitalar de Lisboa Central - que inclui o S. José - de que os casos de risco imediato eram resolvidos pelas equipas de neurocirurgia de urgência presentes 24 sobre 24 horas.

Comentários
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  • José António
    04 jan, 2016 Tires 14:15
    A questão não é se havia ou não havia. Já que era claro que não havia, porque é que aceitaram o doente, e depois de diagnosticado o aneurisma porque é que não foi para um local onde tenham neuroradiologia 24h, nomeadamente o Santa Maria. Há aqui muito silêncio e pouca clareza dos média. estão a querer proteger quem?
  • Alberto Martins
    04 jan, 2016 Lisboa 12:50
    "Alguma promiscuidade e arrogância por parte da classe médica"... Acho um piadão arranjarem-se alibis para branquear e desculpabilizar os verdadeiros responsáveis pelo caos instalado na saude, exactamente os mesmos responsáveis pelo coas na justiça e na educação...o governo passos/portas/gaspar/luis e o MACEDO do BCP(Médis)...Esta gente que cortou na saude o DOBRO que a troyka exigiu deveria estar já no banco dos réus a responder por homicidio, porque CULPADOS das mortes nas urgências por falta de médicos, enfermeiros, equipamentos e não só.
  • Vasco
    04 jan, 2016 Santarém 12:01
    Alguma promiscuidade e arrogância por parte da classe médica parecem não faltar pelo meio de todos os problemas já existentes com a saúde e talvez um pouco mais de sensatez e compreensão evitassem males maiores.
  • 04 jan, 2016 09:29
    SE calhar for por isso que a Direcção se demitiu?!?!

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