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Solidariedade. Bispo do Porto elogia Reis Magos dos tempos modernos

25 dez, 2015 - 14:02

D. António Francisco dos Santos prometeu, na homilia da missa de Natal, “acolhimento fraterno” aos refugiados.

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A Igreja Católica “conhece as dificuldades” dos portugueses e “apressa-se a ir ao encontro de quem sofre, afirma o Bispo do Porto, numa mensagem de Dia de Natal enalteceu a solidariedade dos Reis Magos dos tempos modernos e em que prometeu “acolhimento fraterno” aos refugiados.

D. António Francisco dos Santos, que celebrou missa esta sexta-feira na Sé do Porto, disse que ainda “há tanto a fazer para que o Natal seja verdadeira experiência de Deus, o Deus de bondade, ternura e misericórdia, em quem acreditamos”.

Mais de dois mil anos depois do nascimento do Menino Jesus, o prelado falou dos “sinais do Natal” na sociedade dos nossos dias.

“Hoje, já não há pastores nem Reis Magos regressados do presépio e guiados pela estrela que brilha na noite, mas há mensageiros felizes do Natal em crianças, jovens, adultos e idosos, a caminho das casas sem pão e das famílias sem paz, decididos a ir ao encontro das pessoas sem-abrigo e sem família, sem trabalho, sem saúde, sem liberdade ou sem pátria.”

O Bispo do Porto enaltece o exemplo de quem reparte “o seu salário mesmo por mais magro que seja”, das instituições e comunidades que multiplicaram as suas respostas solidárias e das empresas que fazem “um esforço acrescido na consolidação de um trabalho estável e na repartição justa dos resultados conseguidos”.

“Muitos destes mensageiros caminham sem rótulos nem títulos. São os humildes e os simples, os puros e os misericordiosos, os justos e os construtores da paz, que realizam diariamente o milagre da multiplicação das obras de misericórdia”, salientou.

D. António Francisco dos Santos dirigiu também uma mensagem de boas-vindas aos refugiados que já chegaram ou que estão a caminho de Portugal.

“Chegaram à nossa diocese, no mês de Outubro, os primeiros refugiados da Síria, agora a viver em Ovar, e no passado dia 18 deste mês foi recebida pela Santa Casa da Misericórdia de Penafiel uma família de refugiados. Outros virão mais tarde”, referiu.

“Aguardamo-los com acolhimento fraterno. Este é o primeiro Natal vivido por eles entre nós, vai ser felizmente diferente para eles este Natal, mesmo que seja outra a sua fé, porque encontraram casa junto de nós, abrigo na cidade e acolhimento humano em terra de gente de paz e de bem”, destacou o Bispo do Porto, na homilia da missa de Natal realizada esta sexta-feira.

Comentários
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  • Real filho de Abraão
    25 dez, 2015 Mesopotanea 14:55
    A onde estaria este homem quando Herodes Sócrates , a serpente 44, conduzia o País à banca rota, mandando assassinar milhares de criancinhas, presas no ventre materno, e fabricando dois milhões de pobres? Esta igreja insiste em caminhar sempre atrasada!!! Ó bispo: deixe que o menino penetre no teu coração!!!

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