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​Venda do Banif levanta dúvidas em Bruxelas

21 dez, 2015 - 12:23 • Anabela Góis

A venda do Banif ao banco Santander-Totta, por 150 milhões de euros está em todos os jornais.

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Revista de imprensa de temas europeus (21/12/2015)

O “Diário Económico” diz que a decisão precisa do aval da “Direcção Geral da Concorrência da Comissão Europeia, que tem a palavra final nos processos de ajuda de Estado, e que tem em curso uma investigação aprofundada aos apoios que o Banif recebeu”. Há três anos, o banco liderado por Jorge Tomé recebeu uma injecção de capital de 1,1 mil milhões de euros. O “Negócios” adianta que a venda do Banco visa responder à investigação da Comissão Europeia.

O espanhol “El País” sublinha que o banco madeirense estava a ser investigado pela Comissão Europeia por suspeitas de ajudas estatais ilegais. Em causa os 1.100 milhões de euros que o Governo injectou no Banif em 2013.

Outro título no “Negócios”: “Espanha, o país onde a economia não é problema”. O jornal diz que “Depois da crise os espanhóis voltaram às urnas já com uma economia a crescer e que se destaca entre as mais pujantes da União Europeia.

O “Público” dá conta de uma polémica que, por estes dias, anda a agitar a vida política dinamarquesa: Numa altura em que o país se prepara para acolher 20 mil refugiados, no âmbito do plano de recolocação da União Europeia, o Governo quer alterar a lei da imigração, para incluir medidas como “a confiscação de dinheiro ou jóias e outros objectos a refugiados que pareçam ter um valor superior a 400 euros”. O caso é tão polémico que segundo o “Público” um eurodeputado do partido do Primeiro-ministro, Lars Rasmussen, acusou o Governo de vender a alma à Extrema-Direita.

“Combater o Brexit com o medo é um tiro que vai sair pela culatra” é o título do artigo de opinião de Wolfgang Münchau. Na sua habitual crónica, no “Diário de Notícias”, o editor do “Financial Times” defende que “Se a Grã-Bretanha votar pela saída da União Europeia, não se pode excluir o risco de instabilidade macroeconómica: uma crise da libra, uma queda nos preços da habitação ou outro referendo escocês”.

O “The Guardian” diz que os jornais ingleses de Direita estão obcecados com o referendo à permanência do Reino Unido na União Europeia. À medida que o nervosismo aumenta – conta o jornal – aumentam os ataques ao Primeiro-ministro e a imigração parece ser o principal motivo de preocupação.

O “The Washington Post” passa em revista o Conselho Europeu da semana passada em que os 28 começaram a discutir as propostas de David Cameron para rever o acordo entre o Reino Unido e a União Europeia.

O “The Telegraph” assegura que David Cameron já tem um dossier em mãos para convencer os britânicos a ficarem no clube dos 28.

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