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TAP avança mesmo com taxa para período de Natal e Ano Novo

03 dez, 2015 - 22:06

À Renascença, a empresa justifica a medida com a "forte procura" registada nesta época.

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A TAP começa a cobrar, a partir da próxima segunda-feira, uma taxa que pode variar entre os 25 e os 100 euros por viagem para o período do Natal e do Ano Novo.

A companhia aérea tinha já confirmado que esse valor acrescentado que iria ser aplicado a viagens entre os dias 18 e 23 de Dezembro e entre 27 e 30 deste mês do Continente para a Madeira.

A taxa vai ser igualmente cobrada entre o dia 1 e 6 de Janeiro para voos entre a Madeira e o Continente.

Esta quinta-feira sabe-se que, afinal, esta taxa estende-se a todos os voos da companhia para a Europa, África e Américas e pode variar entre os 25 e os 100 euros.

As taxas aplicam-se por percurso: 25 euros nos voos dentro da Europa, 50 euros nas ligações para África, Venezuela e Brasil e 100 euros para a América do Norte.

À Renascença a TAP justifica a medida com a "forte procura" registada nesta época. Diz também que é uma forma de contornar as múltiplas reservas que são feitas em nome apenas de uma pessoa e que são libertadas depois apenas em cima das datas deixando muitos lugares vagos.

De sublinhar que a taxa só é aplicável a quem ainda não fez reservas e não tem bilhetes emitidos e que comprem bilhetes a partir de dia 7. Para quem já tem essas reservas e quer assegurar o preço inicial, deve fazer emissão e pagamento do bilhete até domingo.

A Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo não reage com dramatismos. Para o presidente da associação, Pedro Costa Ferreira, a decisão até pode ser normal, mas diz serem necessárias mais explicações.

“Vamos tentar perceber quais os objectivos da TAP desta medida, antes de a apoiar ou a criticar. No final será a lei da oferta e da procura que vai determinar os preços, mais sobretaxa menos sobretaxa”, disse Costa Ferreira.

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  • 03 dez, 2015 22:34
    Com tanta procura pelas viagens da TAP, não percebo porque é que a companhia está mal de finanças. Afinal...

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