30 nov, 2015 - 11:48
O seis pescadores de um arrastão que se incendiou ao largo de Pedra do Ouro, a noroeste da Nazaré, conseguiram controlar as chamas na embarcação com a ajuda dos operacionais do Instituto de Socorros a Náufragos. O "Mar Galega" vai ser agora rebocado para Peniche.
"Os pescadores seguiram as indicações de segurança que lhes transmitimos e encontram-se todos bem e a tentar controlar o fogo para minimizar os danos na embarcação", informou o comandante do Porto da Nazaré, Gomes Agostinho.
Segundo o mesmo responsável "o espaço das máquinas [onde deflagrou o incêndio] foi isolado para conter as chamas" que estão a ser combatidas a bordo pela tripulação, encontrando-se a embarcação da Estação Salva-vidas do Instituto de Socorros a Náufragos (ISN) da Nazaré nas proximidades para responder à "eventual necessidade de resgatar os pescadores".
“O incêndio está controlado mas ainda não foi extinto, pelo
que o barco está desde as 13h30 a ser rebocado para o Porto de Peniche onde
haverá condições para os bombeiros combaterem as chamas", disse à agência
Lusa o capitão do Porto da Nazaré, Gomes Agostinho. A escolha deste porto prende-se
com o facto de “ter melhores condições de entrada do rebocador”, prevendo a
capitania que, “a manterem-se as atuais condições de mar, o arrastão ali chegue
por volta das 18h30”.
A Autoridade Marítima foi alertada cerca das 8h45 para o incêndio a bordo da embarcação "Mar da Galega", um arrastão com 24 metros registado no Porto de Leixões.
Fonte de Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Leiria informara anteriormente que os pescadores já teriam sido resgatados e estariam a ser transportados para o Porto da Nazaré, mas de acordo com o comandante da Capitania, "não houve essa necessidade", apesar de a embarcação salva-vidas estar a acompanhar o incêndio e pronta a transportar a tripulação.
As chamas deflagraram na zona das máquinas, onde "há muito material combustível quando a embarcação navegava a 15 milhas (perto de 30 quilómetros) da costa, a noroeste da Nazaré.
"Tivemos sempre comunicações e indicámos à tripulação que envergassem os coletes salva-vidas e se posicionassem de forma a efectuar o disparo da balsa em caso de necessidade, o que, à chegada da embarcação do ISN confirmámos ter sido feito", explicou Gomes Agostinho.
Após o combate às chamas, a embarcação será rebocada "por forma a não constituir perigo para a navegação", afirmou o mesmo responsável.
[notícia actualizada às 14h30]