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PS lembra que em primeiro lugar estão os “compromissos com os portugueses”

26 nov, 2015 - 19:23

Líder da bancada parlamentar socialista manifestou disponibilidade para o "diálogo construtivo com todas as forças políticas" no parlamento, nomeadamente com o PSD e CDS-PP.

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O presidente do PS, Carlos César, disse que a "boa relação" institucional com o Presidente da República é importante, mas "não totaliza a estabilidade política e a conjugação de esforços necessária".

"Os nossos compromissos são em primeiro lugar com os portugueses e em segundo lugar no sentido de melhoria de um relacionamento institucional desde logo com o Presidente da Republica, mas a boa relação com o Presidente da República não totaliza a estabilidade política e conjugação de esforços que é necessária", disse no final da posse do XXI Governo Constitucional, no Palácio da Ajuda, em Lisboa.

O também líder da bancada parlamentar socialista adiantou que "a relação com o Presidente da República é muito importante e faz parte da construção institucional que o PS deseja".

"Nós temos necessidade de concentrar muito do nosso tempo nos problemas do país e não perder tempo nos conflitos institucionais que são inúteis", afirmou o presidente do PS, partido que formou o novo Governo, com o apoio parlamentar de PCP, BE e PEV.

Porém, Carlos César sustentou que a relação com o Presidente da República "não totaliza este conceito de estabilidade, nem se prende com a durabilidade que tudo isto deve ter".

"A nossa relação é essencialmente com o parlamento com a maioria que se conjugou e que construiu esta alternativa, com os portugueses em geral, com as instituições, com os parceiros sociais com a concertação social e com as estâncias internacionais com as quais temos acordos", disse, sublinhando que o BE, PCP e Verdes "são essenciais" para este "novo país".

Também manifestou disponibilidade para o "diálogo construtivo com todas as forças políticas" no parlamento, nomeadamente com o PSD e CDS-PP.

"Se o PSD e o CDS-PP estiverem dispostos a isso, serão certamente parceiros de toda a esquerda", acrescentou.

Carlos César disse ainda que o Governo que hoje tomou posse "não é o resultado de uma divergência", nem de "uma crise", mas sim de "uma convergência" e "da vontade de fazer um país melhor".

Comentários
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  • Amós
    27 nov, 2015 Betel 22:40
    Este sujeito, no tempo em que foi presidente do governo regional dos Açores, encomendou um barco aos estaleiros navais de Viana do Castelo. Tendo esbanjado o dinheiro que tinha para pagar o barco, recusou depois receber o barco, originando a falência dos estaleiros. Ele não saberá que vai ser o barco, que ele encomendou e depois recusou , que o vai proteger da fúria que está para cair sobre ele? Pobre é o homem que tem comportamento de catraio . Boa noite.

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