27 out, 2015 - 12:59
Várias equipas de resgate tentam esta terça-feira levar ajuda humanitária às vítimas do sismo de magnitude 7.5 que abalou na segunda-feira o norte do Afeganistão e o Paquistão. Mais de 300 pessoas morreram.
Milhares de pessoas passaram a noite ao relento, sob temperaturas muito baixas, devido ao medo de sofrerem com possíveis sequelas, disseram as autoridades paquistanesas.
No terreno decorrem “trabalhos de resgate" e estão a ser distribuídas "tendas, mantas e colchões estão a ser providenciados”, avançou Latif ur Rehman, um dos responsáveis pelas operações de resgate em Peshawar.
As autoridades civis e militares do Paquistão enviaram vários helicópteros para as áreas afectadas para avaliar os danos e para comandar as operações.
Segundo a agência Reuters, a contagem das vítimas vai em 343 mortos, sendo que 260 morreram no Paquistão e 83 vítimas foram contadas no Afeganistão. Mais de duas mil pessoas ficaram feridas.
O primeiro-ministro do Paquistão interrompeu a visita oficial ao Reino Unido para regressar ao país na sequência do sismo. “Faremos o nosso melhor para lidar com este desastre utilizando os nossos próprios recursos.”
O tremor abalou a região hindu de Kush, no Afeganistão, sendo também sentido fortemente na Índia e Paquistão, segundo o European-Mediterranean Sismologic Center (EMSC). O abalo ocorreu a 190 quilómetros de profundidade às 14h09 (9h09 em Portugal) e o epicentro localizou-se numa zona remota do leste do Afeganistão, 250 quilómetros a norte de Cabul.