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​Nigéria propõe trocar raparigas raptadas por prisioneiros do Boko Haram

16 set, 2015 - 12:35

As reféns são 276 alunas de um colégio interno que foram raptadas em Abril de 2014.

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O Presidente nigeriano, Muhammadu Buhari, admite conceder amnistia a alguns prisioneiros do Boko Haram, peritos em explosivos, se o grupo extremista islâmico libertar as raptadas em 2014.

"Se a liderança do Boko Haram concordar em entregar-nos todas raparigas de Chibok nós daremos amnistia", disse o chefe de Estado nigeriano em Paris, onde se encontra para uma visita de três dias.

“O rapto destas raparigas tem ocupado os nossos pensamentos e devido à onda de simpatia e atenção internacional que gerou, estamos a estudar esta possibilidade”, afirmou o chefe de Estado”, justificou o chefe de Estado, acrescentando que este é um assunto muito sensível.

O caso remonta a 14 de Abril de 2014, quando 276 raparigas, com idade entre os 12 e os 15 anos, foram raptadas de um colégio interno na região de Chibok, no norte do país, onde vive uma expressiva comunidade cristã. Do grupo, dezenas conseguiram fugir mas mais de 200 permanecem nas mãos do Boko Haram.

As alunas estavam entre mais de 500 que tinham sido chamadas, de várias escolas das redondezas, para fazer o exame nacional de física.

O episódio deu origem a uma onda de indignação na comunidade internacional. França, Estados Unidos e Reino Unido chegaram a enviar especialistas para ajudarem as forças de segurança nigerianas na busca das jovens desaparecidas, mas não tiveram sucesso.

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