Emissão Renascença | Ouvir Online
A+ / A-

Estado islâmico liberta 22 cristãos raptados em Fevereiro

11 ago, 2015 - 20:12 • Filipe d’Avillez

Segundo organizações que acompanham a situação, do grupo raptado em Fevereiro permanecem 100 reféns. Outros 250 foram raptados a semana passada.

A+ / A-

O Estado Islâmico libertou 22 cristãos que tinham sido raptados da região de Hassakeh, em Fevereiro de 2015.

A notícia foi confirmada pelo Observatório Sírio dos Direitos Humanos, baseada em Londres, e também por um grupo sedeado na Suécia, representativo da diáspora da etnia assíria, a que pertencem os cristãos raptados.

Segundo Afram Yakoub, da Federação Assíria da Suécia os 22 cristãos libertados esta quarta-feira são sobretudo idosos. O Observatório Sírio dos Direitos Humanos diz que foi pago um resgate para a libertação dos reféns, mas a informação é negada por Yakoub.

“A libertação é um pequeno gesto de esperança. Dá-nos esperança que algum dia os restantes também sejam libertados”, disse Yakoub à Reuters.

Segundo o activista assírio Nuri Kino, que também vive na Suécia, há uma semana havia oficialmente 122 cristãos de Hassakeh nas mãos do Estado Islâmico, pelo que o número é agora uma centena.

A estes somam-se pelo menos 250 assírios que foram raptados na semana passada da cidade de Al-Qaryatain, que foi ocupada pelo grupo terrorista islâmico. O número só não é maior porque milhares de cristãos conseguiram fugir da cidade, refugiando-se em Homs.

Estes cristãos estão a ser auxiliados pelas igrejas locais, nomeadamente a Igreja Siríaca Católica e a Igreja Siríaca Ortodoxa, que estão a trabalhar em conjunto. As igrejas disponibilizaram uma conta bancária para que quem quiser possa ajudar com donativos, uma vez que a situação no terreno é muito complicada, faltando bens essenciais de todo o género, incluindo medicamentos e comida para bebés.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+