15 abr, 2015 - 08:15
Os sindicatos da PSP enviam esta quarta-feira à ministra da Administração Interna a sua contraproposta de Estatuto Profissional.
Já quase todas as estruturas o fizeram individualmente, mas, agora, numa rara iniciativa de consenso, vão enviar ao Governo os pontos de que não abdicam na negociação.
O presidente da Associação Sindical dos Profissionais de Polícia (ASPP), Paulo Rodrigues, sublinha, em declarações à Renascença, que na reunião em que apresentou a proposta da sua estrutura, a ministra Anabela Rodrigues disse que estava disposta "a aceitar todas as propostas sobre todos os artigos".
"Vamos aproveitar [a abertura] porque estamos a falar da proposta de um estatuto muito mau, que obriga à alteração da maioria dos artigos", explica Paulo Rodrigues, sublinhando: "Há sete ou oito artigos que são fundamentais e deles não abdicamos".
A proposta colectiva dos sindicatos e associações incide na alteração de pontos que dizem, sobretudo, respeito à idade da reforma, ao horário de trabalho e à progressão na carreira.
O presidente da ASPP sustenta que a não aceitação das pretensões dos polícias dará origem "a um estatuto péssimo, que porá em causa a estabilidade e o funcionamento da própria polícia, pelo que será uma irresponsabilidade". A alternativa será a confirmação da abertura da ministra perante "propostas que são razoáveis".