O vice-primeiro-ministro anunciou, esta segunda-feira, que a Embraer “se prepara para investir mais e decisivamente em Portugal”, reforçando a sua capacidade de “fabricar e construir” e aumentando o número de postos de trabalho, encomendas e exportações.
Paulo Portas discursava na cerimónia de comemoração dos 10 anos da privatização da empresa OGMA-Indústria Aeronáutica de Portugal S.A., em Alverca.
Na parte final do seu discurso, e sem mencionar pormenores, o governante disse não querer “trair nenhum segredo comercial” e adiantou que o fabricante brasileiro se prepara “para investir mais em Portugal e investir decisivamente em Portugal”.
Durante a sua visita à OGMA, Paulo Portas elogiou a empresa e sublinhou que se não tivesse sido privatizada, há uma década, provavelmente não existiria actualmente: “Hoje em dia a OGMA é o produto de largas dezenas de milhões de euros de investimentos, que como vos disse há pouco, e é um dever de verdade e de experiência, se tivesse sido o Estado chamado a investir ao longo dos últimos 10 anos, haveria sempre um bom motivo financeiro qualquer, ligado às crises financeiras, para que o Estado não conseguisse investir, e esta empresa teria soçobrado.”
“Seria inconcebível, do ponto de vista do interesse nacional que uma capacidade instalada desde 1918, e capaz de se renovar, soçobrasse”, concluiu.
Nesta cerimónia em Alverca estiveram ainda presentes o ministro da Defesa, Aguiar-Branco, o ministro da Segurança Social, Mota Soares, o embaixador brasileiro em Lisboa, Mário Vilalva, o chefe do Estado-Maior da Força Aérea, José Pinheiro, os presidentes da Embraer, Frederico Curado, e da OGMA, Rodrigo Rosa.
O vice-primeiro-ministro, que não prestou declarações aos jornalistas, visita esta tarde a fábrica da Embraer em Évora.
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