Emissão Renascença | Ouvir Online
A+ / A-

Pastoral Penitenciária quer empresas a apoiar a reinserção social dos reclusos

09 fev, 2015 - 23:11 • Paula Costa Dias

A ideia saiu do último Congresso Ibérico da Pastoral Penitenciária e já foi apresentada à Direcção-geral dos Estabelecimentos Prisionais. Há empresários dispostos a colaborar.  

A+ / A-
A Pastoral Penitenciária quer ver reclusos a trabalhar em empresas para facilitar a sua reinserção social.

Para agilizar o processo, decorreu neste fim-de-semana em Fátima o 10º encontro nacional da Pastoral Penitenciária, que se debruçou sobre as conclusões do último Congresso Ibérico, nomeadamente o aumento das penas alternativas à prisão e a reinserção social dos reclusos.

Entre as conclusões, a Pastoral Penitenciária quer ver aplicadas mais medidas alternativas à pena de prisão.

Segundo o coordenador nacional, padre João Gonçalves, há cada vez mais empresários interessados em acolher reclusos, uma forma de estimular a reinserção social.

"Há um grupo de empresários na zona centro do país que estão abertos a criar postos de trabalho e espaço de formação profissional, porventura ainda dentro das cadeias, para preparar os reclusos e dar a garantia a pelo menos alguns de que teriam um emprego garantido à saída", diz.

A ideia saiu do último Congresso Ibérico da Pastoral Penitenciária e já foi apresentada à Direcção-geral dos Estabelecimentos Prisionais, que a acolheu com agrado, explica o sacerdote.

Os agentes da pastoral que neste fim-de-semana estiveram reunidos em Fátima comprometeram-se a sensibilizar as instâncias governamentais e a sociedade civil para uma mudança que, dizem, é sobretudo, de mentalidade.

As prisões são um problema de toda a sociedade e não apenas do Estado, defendem.
Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+