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Morte de estudantes no Meco foi acidente, conclui Ministério Público

25 jul, 2014 - 06:49

Um grupo de sete estudantes universitários foi arrastado por uma onda, de madrugada, na praia. Só um conseguiu voltar a terra com vida.

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O Ministério Público (MP) arquivou o inquérito à morte de seis jovens na praia do Meco, concluindo ter sido um acidente. A notícia é avançada na imprensa desta sexta-feira.

De acordo com o “Diário de Notícias” (DN), o Ministério Público de Almada concluiu que foi um acidente, não podendo ser imputada qualquer responsabilidade criminal ao único sobrevivente da tragédia, João Gouveia. O despacho de arquivamento deve ser divulgado nos próximos dias.

O DN escreve que, de acordo com a investigação, não há indícios de excessos com a praxe académica e que o grupo de estudantes estava apenas em convivio, junto ao mar, quando foi surpreendidos por uma onda de três metros.

Um grupo de sete jovens estava a passar o fim-de-semana numa casa na localidade de Aiana de Cima, perto da praia do Meco, no âmbito das actividades da comissão de praxes da Universidade Lusófona.

O grupo foi sido arrastado por uma onda quando se encontrava na praia do Meco, na madrugada de 15 de Dezembro de 2014, de acordo com versão do sobrevivente. Após a tragédia, João Gouveia disse à Polícia Marítima que tinha conseguido regressar a terra firme, mas que os outros seis jovens tinham sido arrastados para o mar.

O episódio causou muita polémica e fez regressar o debate em torno das praxes académicas.

[notícia actualizada às 8h03]

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