"Julgava que não veria aquilo na Europa". As atrocidades da Bósnia testemunhadas por um militar português

24 mar, 2016 - 20:48 • Catarina Santos

O coronel Joaquim Cuba esteve na Bósnia em 1992. Integrava uma missão de monitorização da então Comunidade Europeia e foi dos últimos a sair de Sarajevo, já a guerra tinha irremediavelmente avançado. Regressou em 1998, como comandante de um dos batalhões portugueses que integraram a missão de apoio à paz da NATO. Esta quinta-feira, o antigo líder dos sérvios da Bósnia Radovan Karadzic foi condenado a 40 anos de prisão pelo Tribunal de Haia. Uma reportagem sobre os 20 anos do fim da guerra está disponível em rr.sapo.pt/bosnia-20-anos

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  • Antonio Oscar Silva
    25 mar, 2016 Portimão 21:11
    O que aconteceu na Iugoslávia ou Bósnia; foi mais ou menos que aconteceu na Tunísia, Líbia e depois com tácticas diferentes como implantar o terrorismo no Iraque e Síria, foi organizado pelos EUA e este forçou ser a NATO in total incorporado em dividir os países em outros Estados. Como sempre os povos sofrem. Tais questões sempre se desenvolvem por vários anos. Vendo de como está a Síria hoje só prova estupidez em como os terrorista se desenvolveram com armas dadas união agressiva. Nas guerras que se fizeram foi demonstrado por fotos ou videos a magreza do povo envolvido na mingua e sofrendo até á morte. Quem tem feito tais guerras não pagam os prejuízos na reconstruções e assim a Síria vai na mesma,
  • Nuno
    25 mar, 2016 Lisboa 17:51
    Uma das coisas que me impressiona também é um homem em perfeitas condições para trabalhar já reformado.