O saltimbanco de novidades que queria “deixar pistas para as pessoas pensarem”

23 mai, 2018 - 02:32 • Catarina Santos

“Não sou um fabricante de coisas, sou incapaz de fazer duas vezes a mesma coisa”, avisou um dia. Júlio Pomar dizia-se artista sem “escola, maneira ou clube”, não acreditava na possibilidade de arrumar a arte dentro de limites precisos. “O gosto que eu tenho no ofício que pratico é ser surpreendido”, dizia. “Viver é isso”, estar “constantemente a trocar de situações”. Quanto termina essa opção, “a vida acabou”. O artista plástico, referência máxima na arte moderna e contemporânea portuguesa, morreu esta terça-feira, aos 92 anos.

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